Ecologistas serão desalojados de bosque na Alemanha que ocupam há vários anos
Kerpen, Alemanha, 13 Set 2018 (AFP) - Centenas de policiais compareceram nesta quinta-feira ao bosque de Hambach, na Alemanha, para desalojar os ecologistas que vivem em suas árvores há seis anos com o objetivo de impedir a expansão de uma mina de carvão.
Dezenas de ocupantes vivem neste bosque desde 2012, em quase 60 casas em árvores, algumas construídas a 25 de metros de altura.
Até agora a presença havia sido tolerada, mas na quarta-feira o primeiro-ministro da região da Renania do Norte-Westfalia, Armin Lachet, chamou a ocupação de "ilegal" e acusou os ativistas de violência.
Na quarta-feira, um policial deu um tiro de advertência no bosque depois que "várias pessoas encapuzadas atacaram mais uma vez a polícia, atirando pedras", informou um comunicado divulgado pelo governo local.
As autoridades desmantelaram as primeiras barricadas na manhã desta quinta-feira.
Os ocupantes tentam impedir que o bosque de Hambach - um dos mais antigos da Alemanha - seja demolido para a expansão de uma mina de lignito, um tipo de carvão muito poluente.
O grupo alemão RWE é proprietário do bosque e está legalmente autorizado a cortar as árvores para ampliar a mina.
A empresa tem planos de destruir metade dos 200 hectares restantes a partir de medos de outubro.
A RWE afirma que a expansão é necessária para assegurar o fornecimento de energia à região, mas os ativistas se opõe ao uso do combustível barato, mas muito poluente.
Embora a Alemanha tenha investido muito nas energias renováveis para cumprir os seus compromissos internacionais, o país ainda é muito dependente do carvão para a produção de energia, resultado da decisão de eliminar a produção de energia nuclear até 2022.
Em junho, o governo alemão admitiu que não poderá cumprir o objetivo previamente fixado de reduzir suas emissões de dióxido de carbono até 2020.
Dezenas de ocupantes vivem neste bosque desde 2012, em quase 60 casas em árvores, algumas construídas a 25 de metros de altura.
Até agora a presença havia sido tolerada, mas na quarta-feira o primeiro-ministro da região da Renania do Norte-Westfalia, Armin Lachet, chamou a ocupação de "ilegal" e acusou os ativistas de violência.
Na quarta-feira, um policial deu um tiro de advertência no bosque depois que "várias pessoas encapuzadas atacaram mais uma vez a polícia, atirando pedras", informou um comunicado divulgado pelo governo local.
As autoridades desmantelaram as primeiras barricadas na manhã desta quinta-feira.
Os ocupantes tentam impedir que o bosque de Hambach - um dos mais antigos da Alemanha - seja demolido para a expansão de uma mina de lignito, um tipo de carvão muito poluente.
O grupo alemão RWE é proprietário do bosque e está legalmente autorizado a cortar as árvores para ampliar a mina.
A empresa tem planos de destruir metade dos 200 hectares restantes a partir de medos de outubro.
A RWE afirma que a expansão é necessária para assegurar o fornecimento de energia à região, mas os ativistas se opõe ao uso do combustível barato, mas muito poluente.
Embora a Alemanha tenha investido muito nas energias renováveis para cumprir os seus compromissos internacionais, o país ainda é muito dependente do carvão para a produção de energia, resultado da decisão de eliminar a produção de energia nuclear até 2022.
Em junho, o governo alemão admitiu que não poderá cumprir o objetivo previamente fixado de reduzir suas emissões de dióxido de carbono até 2020.
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