EUA denuncia que Moscou corrigiu relatório da ONU sobre sanções à Coreia do Norte
Nações Unidas, Estados Unidos, 14 Set 2018 (AFP) - A Rússia conseguiu que especialistas da ONU que monitoram as sanções contra a Coreia do Norte retirassem de seu último relatório trechos que assinalavam entidades russas, algo que enfureceu os Estados Unidos.
"Não se pode permitir à Rússia editar ou obstruir relatórios independentes da ONU sobre sanções contra a Coreia do Norte apenas porque não gosta do que dizem", declarou nesta quinta-feira a diplomata dos Estados Unidos na ONU, Nikki Haley.
"Este é um precedente perigoso e uma mancha no importante trabalho do Comitê de Sanções", disse Haley ao manifestar sua decepção com os especialistas que cederam à pressão da Rússia.
A diplomata exigiu que o Comitê publique a primeira versão do relatório, que data do início de agosto.
O relatório original, ao qual à AFP teve acesso, trazia nomes de navios e empresas russas que violaram as sanções da ONU, abrindo a porta para medidas internacionais de represália.
Na quarta-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, pediu "garantias" de segurança internacionais para a Coreia do Norte em troca da 'desnuclearização' que este país prometeu durante a cúpula com os EUA.
Putin considerou "contraproducente que se peça à Coreia do Norte que faça tudo e não receba nada em troca".
"Não se pode permitir à Rússia editar ou obstruir relatórios independentes da ONU sobre sanções contra a Coreia do Norte apenas porque não gosta do que dizem", declarou nesta quinta-feira a diplomata dos Estados Unidos na ONU, Nikki Haley.
"Este é um precedente perigoso e uma mancha no importante trabalho do Comitê de Sanções", disse Haley ao manifestar sua decepção com os especialistas que cederam à pressão da Rússia.
A diplomata exigiu que o Comitê publique a primeira versão do relatório, que data do início de agosto.
O relatório original, ao qual à AFP teve acesso, trazia nomes de navios e empresas russas que violaram as sanções da ONU, abrindo a porta para medidas internacionais de represália.
Na quarta-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, pediu "garantias" de segurança internacionais para a Coreia do Norte em troca da 'desnuclearização' que este país prometeu durante a cúpula com os EUA.
Putin considerou "contraproducente que se peça à Coreia do Norte que faça tudo e não receba nada em troca".
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