BC mantém Selic a 6,5%, seu mínimo histórico
Brasília, 19 Set 2018 (AFP) - O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) manteve nesta quarta-feira sua taxa básica de juros, a Selic, a seu mínimo histórico de 6,5%, em um contexto de incerteza sobre o rumo econômico do país, a menos de três semanas das eleições presidenciais.
A decisão adotada por unanimidade dos nove membros do Copom está dentro do esperado pela grande maioria dos analistas.
Em seu comunicado, o Copom se abstém de dar sinais sobre suas duas próximas reuniões deste ano, em 30 e 31 de outubro e em 11 e 12 de dezembro.
O Copom alerta, contudo, para "uma frustração das expectativas sobre a continuidade das reformas e ajustes necessários na economia brasileira pode afetar prêmios de risco e elevar a trajetória da inflação no horizonte relevante para a política monetária".
As pressões inflacionárias - sustentadas principalmente pela desvalorização do real frente ao dólar (de cerca de 20% neste ano) - foram equilibradas pelo fraco ritmo da atividade econômica.
As projeções do mercado para este ano são de aumento do Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) para 4,09%, dentro da meta do BC de 4,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto para cima e para baixo.
A desaceleração da atividade econômica foi agravada pela prudência dos investidores diante de um panorama eleitoral incerto, sem nenhum candidato dos preferidos do mercado entre os favoritos nas eleições presidenciais de 7 de outubro.
A Força Sindical criticou "o excesso de conservadorismo" do Copom, por considerar que as taxas, mesmo em seu mínimo histórico, continuam elevadas e inibem o consumo e prejudicam a produção.
Já a Confederação Nacional de Indústrias (CNI) concordou com o Copom e afirmou que "a manutenção dos juros em níveis baixos depende sobretudo do ajuste das contas públicas no longo prazo com o novo governo", que assumirá em 1º de janeiro.
O BC interrompeu, em maio, um ciclo de 12 cortes da taxa Selic.
A decisão adotada por unanimidade dos nove membros do Copom está dentro do esperado pela grande maioria dos analistas.
Em seu comunicado, o Copom se abstém de dar sinais sobre suas duas próximas reuniões deste ano, em 30 e 31 de outubro e em 11 e 12 de dezembro.
O Copom alerta, contudo, para "uma frustração das expectativas sobre a continuidade das reformas e ajustes necessários na economia brasileira pode afetar prêmios de risco e elevar a trajetória da inflação no horizonte relevante para a política monetária".
As pressões inflacionárias - sustentadas principalmente pela desvalorização do real frente ao dólar (de cerca de 20% neste ano) - foram equilibradas pelo fraco ritmo da atividade econômica.
As projeções do mercado para este ano são de aumento do Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) para 4,09%, dentro da meta do BC de 4,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto para cima e para baixo.
A desaceleração da atividade econômica foi agravada pela prudência dos investidores diante de um panorama eleitoral incerto, sem nenhum candidato dos preferidos do mercado entre os favoritos nas eleições presidenciais de 7 de outubro.
A Força Sindical criticou "o excesso de conservadorismo" do Copom, por considerar que as taxas, mesmo em seu mínimo histórico, continuam elevadas e inibem o consumo e prejudicam a produção.
Já a Confederação Nacional de Indústrias (CNI) concordou com o Copom e afirmou que "a manutenção dos juros em níveis baixos depende sobretudo do ajuste das contas públicas no longo prazo com o novo governo", que assumirá em 1º de janeiro.
O BC interrompeu, em maio, um ciclo de 12 cortes da taxa Selic.
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