Piñera diz que Bolsonaro tem o plano econômico que o Brasil precisa
Madri, 9 Out 2018 (AFP) - O candidato Jair Bolsonaro tem o plano de abertura econômica que o Brasil "precisa", apesar de ele ser uma pessoa que gera incerteza, afirmou nesta terça-feira em Madri o presidente chileno, Sebastián Piñera.
"Os sinais que ele está dando sobre abrir a economia brasileira, reduzir o déficit fiscal, reformar as aposentadorias e reduzir o tamanho do setor público com privatizações é o que um país como Brasil, o que um gigante, precisa", disse Piñera durante um encontro econômico do jornal espanhol El País.
Piñera admitiu, contudo, que Bolsonaro, que obteve no primeiro turno 46,03% dos votos contra os 29,28% de Fernando Haddad, gera incerteza porque "ninguém conhece muito bem a sua trajetória".
"O povo votou mais contra os demais políticos do que a favor de Bolsonaro, e por isso há uma grande incerteza", ressalvou o presidente conservador chileno, que disse ter ouvido suas declarações "homofóbicas" e "sua linguagem muito agressiva com as mulheres".
No entanto, plano econômico, Piñera acredita que Bolsonaro "aponta para a direção correta" e que "ele tem falado muito fortemente de uma luta frontal contra a corrupção e o populismo, que foram dois grandes inimigos no Brasil".
Piñera se referiu a Bolsonaro ao falar sobre uma América Latina "muito convulsionada, com muitas tensões", destacando a "situação (econômica) muito complexa" na Argentina e o "drama" da crise econômica e "humanitária" na Venezuela.
"Os sinais que ele está dando sobre abrir a economia brasileira, reduzir o déficit fiscal, reformar as aposentadorias e reduzir o tamanho do setor público com privatizações é o que um país como Brasil, o que um gigante, precisa", disse Piñera durante um encontro econômico do jornal espanhol El País.
Piñera admitiu, contudo, que Bolsonaro, que obteve no primeiro turno 46,03% dos votos contra os 29,28% de Fernando Haddad, gera incerteza porque "ninguém conhece muito bem a sua trajetória".
"O povo votou mais contra os demais políticos do que a favor de Bolsonaro, e por isso há uma grande incerteza", ressalvou o presidente conservador chileno, que disse ter ouvido suas declarações "homofóbicas" e "sua linguagem muito agressiva com as mulheres".
No entanto, plano econômico, Piñera acredita que Bolsonaro "aponta para a direção correta" e que "ele tem falado muito fortemente de uma luta frontal contra a corrupção e o populismo, que foram dois grandes inimigos no Brasil".
Piñera se referiu a Bolsonaro ao falar sobre uma América Latina "muito convulsionada, com muitas tensões", destacando a "situação (econômica) muito complexa" na Argentina e o "drama" da crise econômica e "humanitária" na Venezuela.
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