Cepal baixa para 1,3% previsão de crescimento da América Latina em 2018
Santiago, 17 Out 2018 (AFP) - As economias da América Latina e do Caribe crescerão 1,3% este ano, 0,2 ponto abaixo da previsão de agosto, em meio a um contexto de deterioração das finanças internacionais, informou a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal).
"A Cepal revisou as projeções de crescimento para a atividade econômica da região para 2018 e espera uma expansão média de 1,3% na América Latina e no Caribe durante este ano, um pouco menor que a prevista em agosto (1,5%).
Para 2019, uma taxa de crescimento de 1,8% é esperada", afirma a instituição em um comunicado.
As economias da América do Sul teriam um leve crescimento de 0,7%, impactadas pelos escassos resultados da Argentina - que fecharia 2018 com queda de 2,8% - e pela queda livre da Venezuela, que chegaria a uma recessão de 15% neste ano.
Os dados mostram que a Argentina está passando por uma recessão mais profunda do que o esperado no início deste ano, devido a uma queda na produção agrícola, a uma extensa seca e à saída de recursos em um contexto de volatilidade internacional que levou ao país sul-americano a negociar um empréstimo bilionário com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Já Brasil continuaria sua recuperação, fechando o ano com avanço de 1,4%.
Na mesma linha, o México encerrará o ano com expansão de 2,2%.
Em 2019, as economias da região enfrentarão uma "maior deterioração do ambiente financeiro internacional", afirma a carta.
"Os altos níveis de dívida corporativa e soberana acumulados ao longo dos anos em condições financeiras globais frouxas constituem um risco para algumas economias mais expostas", alertou a agência.
No entanto, a maioria dos países manterá sua taxa de expansão com base na demanda interna, com investimento e consumo privado como fatores importantes.
"A Cepal revisou as projeções de crescimento para a atividade econômica da região para 2018 e espera uma expansão média de 1,3% na América Latina e no Caribe durante este ano, um pouco menor que a prevista em agosto (1,5%).
Para 2019, uma taxa de crescimento de 1,8% é esperada", afirma a instituição em um comunicado.
As economias da América do Sul teriam um leve crescimento de 0,7%, impactadas pelos escassos resultados da Argentina - que fecharia 2018 com queda de 2,8% - e pela queda livre da Venezuela, que chegaria a uma recessão de 15% neste ano.
Os dados mostram que a Argentina está passando por uma recessão mais profunda do que o esperado no início deste ano, devido a uma queda na produção agrícola, a uma extensa seca e à saída de recursos em um contexto de volatilidade internacional que levou ao país sul-americano a negociar um empréstimo bilionário com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Já Brasil continuaria sua recuperação, fechando o ano com avanço de 1,4%.
Na mesma linha, o México encerrará o ano com expansão de 2,2%.
Em 2019, as economias da região enfrentarão uma "maior deterioração do ambiente financeiro internacional", afirma a carta.
"Os altos níveis de dívida corporativa e soberana acumulados ao longo dos anos em condições financeiras globais frouxas constituem um risco para algumas economias mais expostas", alertou a agência.
No entanto, a maioria dos países manterá sua taxa de expansão com base na demanda interna, com investimento e consumo privado como fatores importantes.
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