Campanha na ONU por convenção internacional para segurança de jornalistas
Nações Unidas, Estados Unidos, 22 Out 2018 (AFP) - Com o desejo de "acabar com a impunidade", a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) lançou uma campanha na ONU para criar consciência sobre a necessidade de preparar uma "Convenção Internacional para a Segurança e Independência dos Jornalistas e outros profissionais da mídia".
Uma primeira reunião nesta segunda-feira (22) na sede da ONU reuniu 15 países, entre eles Grécia, Rússia, Paquistão, Peru, Itália e Tunísia, disse à AFP o secretário-geral da FIJ, Anthony Bellanger, cuja organização com sede em Bruxelas representa 600.000 jornalistas em 134 países.
Antecipada, essa campanha encontra um eco direto no caso do jornalista saudita Jamal Khashoggi, assassinado em 2 de outubro no consulado de seu país em Istambul.
Todos os dias, muitos jornalistas são intimidados, mutilados, ou assassinados. De Jamal Khashoggi a outros 82 jornalistas mortos no ano passado, já não é possível esperar esperar o próximo assassinato sem fazer nada, enquanto somente uma em 10 mortes será investigada, argumentam os organizadores da campanha.
De acordo com uma série de compromissos, a futura convenção pretende reunir textos internacionais existentes, mas dispersos, e completá-los, segundo Anthony Bellanger.
"A melhor homenagem que podemos fazer às vítimas é nos mobilizar incansavelmente e trabalhar para acabar com a impunidade que tem reinado no jornalismo durante tempo demais", disse o secretário-geral da FIJ.
O objetivo da campanha lançada em Nova York é mobilizar vários países sobre a questão para que apresentem o arquivo na Assembleia Geral da ONU, única autoridade para iniciar um processo que leve à adoção de uma convenção internacional. Tal processo pode demorar anos.
O texto da convenção desejada inclui 22 artigos, incluindo os compromissos de proteger os jornalistas, respeitar a liberdade de expressão e perseguir os ataques contra membros da profissão. Também prevê a criação de um comitê de 15 pessoas escolhidas para defender a convenção.
Uma primeira reunião nesta segunda-feira (22) na sede da ONU reuniu 15 países, entre eles Grécia, Rússia, Paquistão, Peru, Itália e Tunísia, disse à AFP o secretário-geral da FIJ, Anthony Bellanger, cuja organização com sede em Bruxelas representa 600.000 jornalistas em 134 países.
Antecipada, essa campanha encontra um eco direto no caso do jornalista saudita Jamal Khashoggi, assassinado em 2 de outubro no consulado de seu país em Istambul.
Todos os dias, muitos jornalistas são intimidados, mutilados, ou assassinados. De Jamal Khashoggi a outros 82 jornalistas mortos no ano passado, já não é possível esperar esperar o próximo assassinato sem fazer nada, enquanto somente uma em 10 mortes será investigada, argumentam os organizadores da campanha.
De acordo com uma série de compromissos, a futura convenção pretende reunir textos internacionais existentes, mas dispersos, e completá-los, segundo Anthony Bellanger.
"A melhor homenagem que podemos fazer às vítimas é nos mobilizar incansavelmente e trabalhar para acabar com a impunidade que tem reinado no jornalismo durante tempo demais", disse o secretário-geral da FIJ.
O objetivo da campanha lançada em Nova York é mobilizar vários países sobre a questão para que apresentem o arquivo na Assembleia Geral da ONU, única autoridade para iniciar um processo que leve à adoção de uma convenção internacional. Tal processo pode demorar anos.
O texto da convenção desejada inclui 22 artigos, incluindo os compromissos de proteger os jornalistas, respeitar a liberdade de expressão e perseguir os ataques contra membros da profissão. Também prevê a criação de um comitê de 15 pessoas escolhidas para defender a convenção.
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