França anuncia medidas para famílias carentes, mas mantém imposto a combustíveis
Paris, 14 Nov 2018 (AFP) - O governo francês anunciou nesta quarta-feira medidas para ajudar as famílias mais pobres a cobrir os gastos com energia, mas manteve o imposto sobre o combustível que desencadeou um movimento de protesto no país e culminou em uma manifestação no sábado.
"Nós não vamos anular o imposto sobre as emissões de carbono, não vamos mudar de curso, não vamos desistir de fazer frente ao desafio" da mudança climática, disse o primeiro-ministro Édouard Philippe em declarações à rádio RTL.
O novo imposto começará a ser aplicado em 1º de janeiro de 2019 e envolverá um aumento de 6,5 centavos de euro por litro de gasóleo e 2,9 centavos por litro de gasolina.
Diante disso, uma manifestação foi convocada neste sábado em todo o país para fechar estradas e rodovias e protestar contra novos impostos.
Esse movimento popular heterogêneo ganhou forma nas últimas semanas e, embora a princípio seja apolítico, recebeu hoje o apoio do partido conservador Os Republicanos (LR) e da extrema direita Rassemblement National (RN).
Laurent Wauquiez, o líder dos republicanos, que se manifestará no sábado na região de Haute-Loire (centro), disse na quarta-feira que o governo "não ouviu os franceses".
"Há apenas uma solução, acabar com o aumento de impostos. Todo o resto são medidas pequenas que não estão à altura da tarefa", disse.
Já o governo não quer renunciar ao imposto, mas anunciou medidas para ajudar as famílias.
"Entendemos a necessidade expressa pelos franceses para receber ajuda nesta transição, porque é difícil", disse o primeiro-ministro Philippe e anunciou a extensão dos subsídios para cobrir os custos de eletricidade e gás, que agora atingirão um total de 5,6 milhões de lares.
O governo também anunciou um bônus de até 4.000 euros para incentivar 20% das famílias mais modestas a trocar de carro e comprar uma versão menos poluente. Até agora, o bônus era de até 2.500 euros para trocar o carro antigo.
O governo também está estudando outras medidas, incluindo cortes de impostos, para incentivar a substituição de caldeiras em residências que usam aquecimento de óleo combustível.
bur-pid/lch/pc/zm/ll
"Nós não vamos anular o imposto sobre as emissões de carbono, não vamos mudar de curso, não vamos desistir de fazer frente ao desafio" da mudança climática, disse o primeiro-ministro Édouard Philippe em declarações à rádio RTL.
O novo imposto começará a ser aplicado em 1º de janeiro de 2019 e envolverá um aumento de 6,5 centavos de euro por litro de gasóleo e 2,9 centavos por litro de gasolina.
Diante disso, uma manifestação foi convocada neste sábado em todo o país para fechar estradas e rodovias e protestar contra novos impostos.
Esse movimento popular heterogêneo ganhou forma nas últimas semanas e, embora a princípio seja apolítico, recebeu hoje o apoio do partido conservador Os Republicanos (LR) e da extrema direita Rassemblement National (RN).
Laurent Wauquiez, o líder dos republicanos, que se manifestará no sábado na região de Haute-Loire (centro), disse na quarta-feira que o governo "não ouviu os franceses".
"Há apenas uma solução, acabar com o aumento de impostos. Todo o resto são medidas pequenas que não estão à altura da tarefa", disse.
Já o governo não quer renunciar ao imposto, mas anunciou medidas para ajudar as famílias.
"Entendemos a necessidade expressa pelos franceses para receber ajuda nesta transição, porque é difícil", disse o primeiro-ministro Philippe e anunciou a extensão dos subsídios para cobrir os custos de eletricidade e gás, que agora atingirão um total de 5,6 milhões de lares.
O governo também anunciou um bônus de até 4.000 euros para incentivar 20% das famílias mais modestas a trocar de carro e comprar uma versão menos poluente. Até agora, o bônus era de até 2.500 euros para trocar o carro antigo.
O governo também está estudando outras medidas, incluindo cortes de impostos, para incentivar a substituição de caldeiras em residências que usam aquecimento de óleo combustível.
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