BC deve manter taxa Selic em 6,5% na última reunião antes de Bolsonaro
Brasília, 11 dez 2018 (AFP) - O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) deve manter sua taxa básica de Juros, a Selic, em seu mínimo histórico, de 6,50%, na última reunião deste ano, segundo diversos analistas.
Essa é a estimativa média dos operadores de mercado consultados semanalmente pela pesquisa Focus do BC.
O Copom está diante de variáveis incertas, em um contexto "tão complexo (...) que incrivelmente o cenário de manutenção (dos juros) é o melhor", comentou Jason Vieira, da consultoria Infinity Assets.
O analista se refere a um panorama marcado, por um lado, pela fraqueza do crescimento e a inflação - o que justificaria uma redução dos juros para estimular a atividade econômica. Por outro lado, contudo, existem tensões internacionais e dúvidas sobre a política econômica no novo governo de Jair Bolsonaro, que assume em 1º de janeiro.
A agenda liberal de ajustes fiscais, privatizações e abertura econômica lhe rendeu amplo apoio dos investidores. Esse movimento ganhou força com a indicação de Paulo Guedes para o Ministério da Economia e do atual diretor de tesouraria do Banco Santander, Roberto Campos Neto, para dirigir o BC.
O ano que vem terá "a mesma política (econômica), com mudança do presidente. A equipe do Banco Central ficará praticamente igual", afirmou Jason Vieira.
Contudo, para agradar o mercado financeiro, Bolsonaro terá que alcançar realizações que o governo de Michel Temer não conquistou, como a reforma da Previdência, considerada a principal para equilibrar as contas públicas.
Os preços caíram 0,21% em novembro de outubro, sua segunda retração até agora neste ano. No acumulado em 12 meses, o índice de inflação IPCA foi de 4,05% - abaixo do centro da meta do BC, de 4,50%, com margem de tolerância de 1,5 ponto para cima ou para baixo.
A estimativa do mercado é que a inflação em 2018 seja de 3,71%. Em 2017, o IPCA teve um aumento de 2,95%.
Para 2019, a pesquisa Focus prevê crescimento econômico de 2,53% e inflação de 4,07%, com uma taxa de juros de 7,5%. Há um mês, a previsão para a Selic era de 8%.
A próxima reunião do Copom, já na nova gestão, está marcada para os dias 5 e 6 de fevereiro de 2019.
Essa é a estimativa média dos operadores de mercado consultados semanalmente pela pesquisa Focus do BC.
O Copom está diante de variáveis incertas, em um contexto "tão complexo (...) que incrivelmente o cenário de manutenção (dos juros) é o melhor", comentou Jason Vieira, da consultoria Infinity Assets.
O analista se refere a um panorama marcado, por um lado, pela fraqueza do crescimento e a inflação - o que justificaria uma redução dos juros para estimular a atividade econômica. Por outro lado, contudo, existem tensões internacionais e dúvidas sobre a política econômica no novo governo de Jair Bolsonaro, que assume em 1º de janeiro.
A agenda liberal de ajustes fiscais, privatizações e abertura econômica lhe rendeu amplo apoio dos investidores. Esse movimento ganhou força com a indicação de Paulo Guedes para o Ministério da Economia e do atual diretor de tesouraria do Banco Santander, Roberto Campos Neto, para dirigir o BC.
O ano que vem terá "a mesma política (econômica), com mudança do presidente. A equipe do Banco Central ficará praticamente igual", afirmou Jason Vieira.
Contudo, para agradar o mercado financeiro, Bolsonaro terá que alcançar realizações que o governo de Michel Temer não conquistou, como a reforma da Previdência, considerada a principal para equilibrar as contas públicas.
Os preços caíram 0,21% em novembro de outubro, sua segunda retração até agora neste ano. No acumulado em 12 meses, o índice de inflação IPCA foi de 4,05% - abaixo do centro da meta do BC, de 4,50%, com margem de tolerância de 1,5 ponto para cima ou para baixo.
A estimativa do mercado é que a inflação em 2018 seja de 3,71%. Em 2017, o IPCA teve um aumento de 2,95%.
Para 2019, a pesquisa Focus prevê crescimento econômico de 2,53% e inflação de 4,07%, com uma taxa de juros de 7,5%. Há um mês, a previsão para a Selic era de 8%.
A próxima reunião do Copom, já na nova gestão, está marcada para os dias 5 e 6 de fevereiro de 2019.
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