Petróleo oscila, com reservas americanas maiores e crise venezuelana
Nova York, 24 Jan 2019 (AFP) - O petróleo fechou disperso nesta quinta-feira, em um mercado que oscilou entre a alta das reservas americanas e a crise da Venezuela, país-membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
Em Londres, o barril de Brent do Mar do Norte para entrega em março caiu 5 centavos, a 61,09 dólares.
Já em Nova York, o barril de WTI, também para março, subiu 51 centavos, a 53,13 dólares.
O aumento do WTI não faz sentido, de acordo com analistas, porque os Estados Unidos relataram nesta semana uma queda de suas reservas, com a produção em níveis recorde.
"É realmente assombroso que os investidores não tenham reagido diante dos dados das reservas" americanas, avaliou Kyle Cooper, da Ion Energy. "Certamente acham que o preço de 53 dólares por barril é bastante atraente para investir", avaliou.
A situação política explosiva da Venezuela poderia explicar em parte a alta registrada em Nova York. O país conta com as maiores reservas mundiais de petróleo.
"Mesmo com as sanções formais não tendo sido aplicadas contra a Venezuela, as companhias petroleiras devem ter uma confiança inquebrantável em seus advogados se quiserem continuar fazendo transações com a Venezuela", disse Olivier Jakob, analista da Petromatrix. "De uma forma ou de outra, a oferta venezuelana diminuirá, especialmente nos Estados Unidos", avaliou.
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