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Reservas de petróleo dos EUA caem pela quinta semana consecutiva

26/08/2020 18h02

Nova York, 26 Ago 2020 (AFP) - As reservas comerciais de petróleo nos Estados Unidos caíram pela quinta semana consecutiva, de acordo com um relatório divulgado na quarta-feira pela Agência de Informação de Energia (EIA).

As reservas de petróleo bruto caíram 4,7 milhões de barris (mb) para 507,8 mb na semana encerrada em 21 de agosto, após a queda de cerca de 24 milhões de barris nas quatro semanas anteriores.

Os analistas esperavam uma queda de 2,6 MB. As reservas estratégicas, por sua vez, caíram 1,8 mb.

A produção de petróleo dos EUA aumentou, entretanto, para uma medida de 10,8 MB por dia (mbd).

A produção, que atingiu 13,1 milhões de barris por dia em março, caiu com a queda dos preços devido ao menor consumo decorrente da pandemia do coronavírus.

As refinarias operaram com 82% de sua capacidade, pouco mais que os 80,9% da semana anterior.

Em Cushing, Oklahoma, onde estão localizados os reservatórios para armazenar o petróleo referenciado pelo WTI, cotado em Nova York, as reservas caíram 300.000 barris para 52,4 mb.

As exportações aumentaram 2,14 para 3,36 mbd, enquanto as importações aubiram de 5,73 mbd para 5,92 mbd.

Esses números devem cair consideravelmente no próximo relatório, já que o Golfo do México é afetado por furacões que interrompem o tráfego marítimo.

As reservas de gasolina caíram 4,6 MB, muito mais do que os 1,75 MB esperados pelos analistas.

Os estoques de produtos destilados, como combustível para aquecimento e combustível para aviação, aumentaram 1,4 MB em comparação com uma queda de 50.000 barris esperada por analistas.

Os americanos consumiram 18,5 mbd durante as últimas quatro semanas, um pouco mais que a média da semana passada, mas 14,6% abaixo do mesmo período do ano passado.

O mercado acompanha de perto a trajetória do furacão Laura, que atingirá nesta quarta-feira uma região central para refino dos Estados Unidos.

Em Londres, o barril de Brent do Mar do Norte para entrega em outubro caiu 0,5%, a 45,64 dólares.

Já em Nova York, o barril de WTI para a mesma entrega subiu apenas 0,1%, a 43,39 dólares, máximo desde março.

jum/pcm/mr/gm/cc