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Wall Street fecha com altas recorde, S&P 500 sobe 0,25% e Nasdaq, +0,92%

27/11/2020 17h36

Nova York, 27 Nov 2020 (AFP) - Wall Street encerrou a semana em alta nesta sexta-feira (27), com seus índices Nasdaq e S&P 500 alcançando novos recordes, em um mercado tranquilizado pela situação política nos Estados Unidos e otimista sobre o desenvolvimento de uma vacina contra a covid-19.

Segundo os resultados provisórios no fechamento, o S&P 500 subiu 0,24%, a 3.638,35 pontos e o Nasdaq, 0,92%, a 12.205,85 pontos. O Dow Jones, que fechou acima dos 30.000 pontos pela primeira vez na terça-feira, subiu 0,13%, a 29.910,37 pontos.

"A bolsa americana manteve uma alta sólida para encerrar uma semana mais curta pelo feriado do Dia de Ação de Graças", destacaram analistas da Charles Schwab.

"Os mercados continuam subindo, apoiados pela persistência de um sentimento positivo com relação a várias vacinas contra a covid-19, potencialmente muito eficazes, e entusiasmados com o início da formação do governo do presidente eleito, Joe Biden".

Durante a semana, o Dow Jones teve alta de 2,2%; o Nasdaq, de 3%; e o S&P 500, de 2,3%.

O Dow Jones também se encaminha para seu melhor desempenho mensal desde 1987.

Os atores do mercado seguiram o desenvolvimento da "Black Friday", dia tradicional de vendas nos Estados Unidos, celebrado principalmente on-line devido à pandemia e às viagens limitadas.

Espera-se que as vendas pela internet aumentem entre 20% e 42% com relação ao ano passado, com um gasto esperado entre 8,9 e 10,6 bilhões de dólares, segundo as previsões da Adobe, que também espera um aumento de 33% para toda a temporada de férias de fim de ano.

Entre os valores do dia, o laboratório britânico AstraZeneca ganhou 0,02%.

O diretor-geral do grupo anunciou nesta quinta que sua vacina contra o novo coronavírus seria submetida a um "estudo suplementar" após as críticas a seus primeiros resultados, sem que isto atrase, segundo ele, sua aprovação por parte dos reguladores europeus e britânicos. Londres também pediu na sexta-feira que seu regulador sanitário examine a vacina com vistas à sua comercialização.

A Disney teve queda de 1,31%. O grupo planeja eliminar um total de 32.000 postos de trabalho em suas atividades relacionadas com os parques de diversões no fim do primeiro semestre de 2021, devido ao impacto da covid-19. Isto é mais do que os 28.000 cortes de emprego anunciados em setembro.

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