Joe Biden apresentará plano de recuperação econômica
Washington, 14 Jan 2021 (AFP) - O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, apresentará na noite desta quinta-feira (14) um pacote de ajuda econômica que visa tirar os Estados Unidos da pior crise desde os anos 1930, quando os números do desemprego são agravados pela pandemia do coronavírus.
"É necessário gastar dinheiro agora", disse Biden na semana passada sobre um plano que promete "bilhões de dólares".
Um novo pacote de estímulo de US$ 900 bilhões, com dinheiro direto para as famílias americanas, foi aprovado no final de dezembro. O número é insuficiente segundo o futuro presidente, que disse várias vezes que se trata de ajuda "por conta".
"Precisamos de mais ajuda direta às famílias e pequenos negócios", acrescentou.
Os americanos, que desde o início de janeiro recebem US$ 600 por pessoa com base em sua renda, poderiam, portanto, receber um novo cheque.
Uma quantia de US$ 1.400 é conjurada como uma forma de elevar a ajuda total para cerca de US$ 2.000, como os democratas de Biden querem, mas também - em uma sociedade rara - o presidente Donald Trump.
"Dezenas de bilhões de dólares" são necessários de acordo com Biden para permitir que as autoridades locais e nacionais mantenham o emprego de educadores, policiais, bombeiros e agentes de saúde pública. Os fundos também são necessários para permitir a reabertura das escolas, de acordo com o presidente eleito.
"Há muito tempo venho dizendo que devemos recompensar o trabalho e não a riqueza neste país", disse ele.
Não se sabe se Biden, cujo programa de campanha previa um aumento de impostos para as grandes empresas do país e pessoas que ganham mais de US$ 400.000 por ano, fará anúncios fiscais.
O novo pacote de ajuda visa evitar que a crise se retroalimente, com um vírus que restringe a atividade das pequenas empresas e provoca demissões, limitando os movimentos de compra, consumo e atingindo novamente a atividade das empresas.
Embora o desemprego tenha permanecido estável em dezembro em 6,7%, é o primeiro mês desde maio que a situação não melhora.
Cerca de 18 milhões de americanos recebem ajuda para desemprego ou perda de renda, considerando todos os programas atuais.
Os pedidos de seguro-desemprego semanais dispararam nos Estados Unidos após os feriados de fim de ano, de acordo com dados divulgados na quinta-feira pelo Departamento do Trabalho.
jul/lo/mr78gm/ap
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