FMI: governos devem 'ganhar corrida' das vacinas, apesar da dívida recorde
Washington, 28 Jan 2021 (AFP) - A carga global da dívida dos governos atingiu um recorde em 2020, mas o Fundo Monetário Internacional (FMI) recomendou aos responsáveis pelas políticas públicas, nesta quinta-feira (28), que forneçam o apoio necessário para impulsionar suas economias e financiar a vacinação contra a covid-19.
"Os formuladores de políticas precisam encontrar um equilíbrio entre fornecer mais apoio no curto prazo para garantir uma sólida recuperação e manter uma dívida em um nível que seja administrável no longo prazo", afirmou o FMI, em seu último relatório sobre monitoramento fiscal.
No ano passado, o apoio fiscal em todo mundo atingiu US$ 14 trilhões, cerca de US$ 2,2 trilhões a mais do que em outubro de 2020, disse o FMI.
Esses gastos levaram a dívida pública no mundo inteiro a um recorde histórico que alcançou 98% do PIB, em comparação com um nível de 84% em 2019, informou o FMI.
Em seu relatório "Perspectivas Econômicas Mundiais" (WEO, na sigla em inglês), a entidade projetou esta semana uma recuperação da economia mundial com um crescimento de 5,5%, após uma contração de 3,5% no ano passado.
Apesar do crescente nível da dívida, o FMI reitera aos países que os governos devem continuar dando apoio até que a pandemia esteja sob controle, com especial atenção aos setores mais afetados e aos investimentos "verdes".
"Em resumo, os governos precisam vencer a corrida pela vacinação, responder com flexibilidade às condições econômicas em mudança constante e estabelecer as bases para uma recuperação mais justa e mais durável", reforçou o Fundo.
O acesso ao financiamento pode se endurecer, porém, e o FMI prescreveu que é "vital" desenvolver "esquemas plurianuais críveis de receitas e gastos".
hs/cs/an/lda/tt
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