Caminhoneiros mantêm bloqueios de estradas no Peru
Lima, 18 Mar 2021 (AFP) - Com pedras e pneus em chamas, caminhoneiros em greve mantinham várias estradas do Peru bloqueadas pelo quarto dia nesta quinta-feira(18), exigindo a redução do preço do combustível.
"Para suspender a greve, é preciso chegar a acordos com o governo em pelo menos duas reivindicações do sindicato", disse Javier Marquese, presidente do Conselho Nacional de Transporte, à rádio RPP.
O ministro dos Transportes, Eduardo González, e dirigentes sindicais dos transportes se reúnem desde a terça-feira em busca de um acordo para encerrar a greve que começou na véspera.
Os motoristas protestam contra o aumento do combustível (diesel) em 40%. Exigem também a eliminação de impostos e do recente aumento dos pedágios.
Os líderes explicaram que um galão de diesel aumentou de US$ 2,9 para US$ 4,0 desde dezembro. Caminhões de carga bloqueiam, nos arredores de Lima, a principal via de acesso à capital peruana a partir do centro do país.
Em Arequipa (sul), motoristas colocaram contêineres de lixo nas estradas.
Outros bloqueios são realizados nas regiões de Cusco (sudeste) e Junín (centro).
Devido à greve dezenas de balões de oxigênio para pacientes com coronavírus foram transportados em helicópteros da polícia, informou o Ministério do Interior.
Algumas pessoas se atrasaram para a vacinação contra o coronavírus nos hospitais, informou a imprensa local.
"Peço ao sindicato dos caminhoneiros que tenha calma e serenidade, e que desobstrua as estradas porque de uma forma ou de outra hoje devemos chegar a um acordo final, para que não haja mais impedimentos ao livre trânsito em todo o país", disse o presidente interino Francisco Sagasti.
Os protestos acontecem a 26 dias das eleições presidenciais e legislativas de 11 de abril e em meio à pandemia de coronavírus.
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