Juiz condena tweet de Musk sobre tirar Tesla da Bolsa, dizem investidores
O tweet de Elon Musk, em 2018, alegando que ele tinha financiamento suficiente para retirar a Tesla da Bolsa, foi considerado "enganoso" por um juiz, de acordo com um documento de investidores que processam o grupo.
Os investidores apresentaram uma queixa contra a fabricante de veículos elétricos e Elon Musk, acusando-os de tê-los feito perder dinheiro após a publicação do referido tweet, já que as ações da empresa oscilaram por alguns dias.
No documento, apresentado na sexta-feira e conhecido pela AFP no sábado, os demandantes exigem que o juiz ordene a Musk que pare de afirmar publicamente que ele de fato "obteve o financiamento" para retirar o grupo automobilístico do mercado de ações a uma taxa de 420 dólares por ação, como aconteceu pela última vez na quinta-feira em uma coletiva de imprensa.
Musk afirmou que estava conversando com o fundo soberano da Arábia Saudita na época e que tinha toda a confiança de que essas negociações acabariam bem-sucedidas. Mas nenhum acordo foi anunciado.
De acordo com o documento apresentado pelos investidores, o juiz do caso concluiu recentemente em uma decisão parcial que "as alegações de Musk eram falsas e enganosas e que Musk fez essas declarações de forma imprudente e com pleno conhecimento de que deturpou os fatos em seus tweets".
Os denunciantes acreditam que Musk iniciou uma campanha pública "para apresentar uma versão contraditória e falsa" desse tweet, a fim de influenciar os membros do júri que participarão do julgamento que será realizado em maio.
A Securities and Exchange Commission (SEC, na sigla em inglês) também denunciou as declarações de Musk devido à falta de provas sobre o suposto financiamento.
Consequentemente, o regulador impôs-lhe a retirada da presidência do conselho de administração da Tesla, o pagamento de uma multa de 20 milhões de dólares e exigiu que os seus tweets relacionados com a atividade da empresa fossem aprovados por um jurista competente.
Musk, que atualmente está tentando comprar o Twitter, contestou esta última medida no tribunal no início de março.
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