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Vendas do varejo crescem 1,9% na semana de Páscoa, diz Serasa

Ligeira alta acontece em relação ao índice negativo registrado ano passado, que teve o pior resultado da série histórica - iStock
Ligeira alta acontece em relação ao índice negativo registrado ano passado, que teve o pior resultado da série histórica Imagem: iStock

06/04/2021 15h15

O Indicador da Serasa Experian de Atividade do Comércio - Páscoa mostra que as vendas nacionais no varejo físico cresceram 1,9% durante a semana santa, de 29 de março a 4 de abril.

A ligeira alta acontece em relação ao índice negativo registrado ano passado (6 a 12 de abril de 2020), que chegou a 23,8%, o pior resultado de toda a série histórica, iniciada em 2007.

Indicador de Atividade do Comércio

As celebrações da semana santa e do domingo de Páscoa ocorreram pelo segundo ano consecutivo com medidas de restrição em todo país para evitar mais contaminações pelo novo coronavírus.

De acordo com índice, no fim de semana de Páscoa, levando em conta apenas os dias de 2 a 4 de abril de 2021, houve queda de 9,5%, com relação ao período de 10 a 12 de abril de 2020.

Para o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, o agravamento da pandemia e as medidas de distanciamento social em muitas cidades impactaram o índice. "As pessoas precisaram se adequar para fazer as compras, uma vez que os comércios que ainda seguem abertos funcionaram em horários reduzidos. Isso fez com que os consumidores se programassem melhor durante a semana e não realizassem compras de última hora, o que acabou se refletindo nos dados das vendas", disse.

Diferente de outros anos, em que os estoques de ovos de chocolate eram vendidos majoritariamente nos últimos três dias anteriores ao domingo de Páscoa, desta vez a maioria dos produtos típicos foi comercializada com maior antecedência.

Segundo o presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Antônio Cesa Longo, os estabelecimentos de Porto Alegre contabilizaram queda de até 5% nesta Páscoa. Produtos mais baratos e com menor valor foram as principais alternativas da população como aponta Cesa Longo. "Em lugar do ovo de chocolate grande, o consumidor adquiriu três ou quatro caixas de bombons ou pequenos ovos, presenteando pessoas importantes do seu convívio", disse.