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Gol retoma voos com Boeing 737 Max no Brasil

Gol retoma voos com Boeing 737 Max no Brasil - Divulgação
Gol retoma voos com Boeing 737 Max no Brasil Imagem: Divulgação

09/12/2020 17h14

SÃO PAULO, 9 DEZ (ANSA) - A Gol Linhas Aéreas retomou nesta quarta-feira (9) suas operações com o Boeing 737 MAX em rotas nacionais, após aprovação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em novembro. Com isso, a companhia brasileira será a primeira do mundo a recolocar o modelo na frota.

O avião estava impedido de voar após dois acidentes, na Indonésia e na Etiópia, que mataram 346 pessoas em 2018 e 2019.

No entanto, no último dia 18 de novembro o retorno dos voos foi liberado pela Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA), órgão regulador nos EUA.

Segundo a Gol, a aeronave foi submetida a uma "série rigorosa" de voos técnicos, além de treinamentos para 140 pilotos em conjunto com a Boeing, no território americano.

A companhia aérea ressalta que o modelo 737 MAX é "fundamental para os planos de expansão" da Gol, principalmente por sua eficiência de combustível e redução nas emissões de carbono.

A expectativa é de que todos os sete aviões da frota estejam liberados até o final de dezembro.

Para Paulo Kakinoff, diretor presidente da Gol, "o MAX está entre as aeronaves mais eficientes da história da aviação e a única a passar por um processo completo de recertificação, garantindo os mais altos níveis de segurança e confiabilidade".

O Boeing 737 MAX foi retirado do mercado internacional em março de 2019 após dois acidentes aéreos fatais, que ocorreram em um curto espaço de tempo, pouco após o lançamento do modelo

O primeiro deles aconteceu em 29 de outubro de 2018, com a queda de um voo da companhia aérea Lion Air, na Indonésia. As 189 pessoas a bordo morreram. Pouco depois, em 10 de março de 2019, um avião da Ethiopian Airlines caiu logo após decolar do aeroporto de Adis Abeba, na Etiópia, e matou as 157 pessoas na aeronave.

Um relatório elaborado pela Comissão de Transportes do Congresso dos Estados Unidos e publicado em 16 de setembro deste ano revelou que a Boeing "omitiu informações e defeitos" do modelo.