UE aprova novas sanções contra Rússia e Belarus por guerra
A União Europeia aprovou novas sanções contra a Rússia e contra Belarus por conta da guerra na Ucrânia, informa a presidência francesa do bloco nesta quarta-feira (9).
Enquanto Moscou ordenou os ataques em si, Minsk é considerada culpada por ajudar na entrada de tropas militares russas no território ucraniano e de ser base de lançamento de ataques.
A reunião dos embaixadores dos 27 Estados-membros (Coreper) liberou novas punições a membros do governo e oligarcas dos dois países - além de membros de suas famílias - e aprovou sanções "para completar e alinhar as nossas medidas àquelas já adotadas".
Além disso, três bancos bielorrussos também serão excluídos do sistema financeiro Swift, que reúne mais de 11 mil instituições financeiras do mundo e que é a principal plataforma de pagamento para compra e venda internacional, e haverá punições no setor marítimo e de criptomoedas.
As novas medidas serão formalmente adotadas em breve pelo Conselho Europeu mediante procedimento por escrito por conta da rapidez necessária para a publicação das punições no Diário Oficial da UE.
O anúncio dessa quarta-feira se soma aos três pacotes de sanções anteriores anunciados desde que a Rússia reconheceu as regiões separatistas de Donetsk e Lugansk como repúblicas independentes e que se acentuaram após o início dos ataques russos na Ucrânia em 24 de fevereiro.
As decisões anteriores atingiram mais de 50 entidades e organizações russas acusadas de dar apoio à invasão militar e 680 pessoas, entre elas, o próprio presidente russo, Vladimir Putin, e o ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov.
Também foram excluídos sete bancos russos do sistema Swift e congelados os bens internacionais do Banco Central da Rússia.
A União Europeia, ao lado dos países aliados ocidentais e de alguns asiáticos e da Oceania, anunciou uma série de duras sanções contra a Rússia - e em menor escala contra Belarus - por conta da invasão ao território ucraniano. A ideia é fazer com que os russos parem com as ações militares, algo que ainda não aconteceu em quase duas semanas de guerra.
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