Cinco coisas que vão dar o que falar hoje
(Bloomberg) - O rali das bolsas asiáticas não chegou à Europa, a recuperação do petróleo está perdendo gás e esta semana é a decisão do Fed. Eis alguns dos assuntos que vão dar o que falar nos mercados nesta manhã.
Ásia em alta, Europa em queda
As bolsas asiáticas tiveram um rali ontem à noite. O índice Topix em Tóquio aumentou 1,3 por cento, o Shanghai Composite Index, da China, subiu 0,8 por cento e o MSCI Asia Pacific Index avançou 1,2 por cento. Apesar dos ganhos no começo do trading, as ações na Europa passaram a cair e o Stoxx Europe 600 registrava uma queda de 0,1 por cento às 10h40, horário de Londres. O ASE Index da Grécia subiu 1,5 por cento depois que a Standard Poor's elevou a nota do país de CCC+ para B- após o encerramento dos mercados na sexta-feira.
Rali do petróleo perde o gás
O petróleo está cedendo parte dos ganhos recentes depois de a Arábia Saudita ter dito que manterá os investimentos em produtos de energia e de os dados da China terem mostrado que o consumo de diesel caiu pelo quarto mês consecutivo. O West Texas Intermediate a ser entregue em março na New York Mercantile Exchange estava a US$ 31,51 por barril às 10h55, horário de Londres, e o Brent estava a US$ 31,52 por barril após ter chegado a cair para US$ 30,72, um recuo de 4,6 por cento. O secretário-geral da Organização de Países Exportadores de Petróleo disse que quer que produtores de petróleo de fora da organização ajudem a reduzir o excesso mundial de oferta.
Semana do Fed
As expectativas com base no mercado indicam uma chance de 96 por cento de que o Federal Reserve (Fed) não modifique as taxas de juros na reunião da quarta-feira. Todos os 85 economistas consultados pela Bloomberg acreditam que as taxas serão mantidas.
Dilema do Tesouro dos EUA
O presidente do Goldman Sachs Group, Gary Cohn, diz que está na hora de vender títulos do Tesouro dos EUA, mas analistas do Morgan Stanley, encabeçados por Matthew Hornbach, projetam um rali nessa dívida. Nesta manhã no mercado, os títulos do Tesouro dos EUA estão subindo pela primeira vez em três dias, e as bolsas e o petróleo estão em queda. Enquanto a discussão sobre o desenvolvimento dos preços no futuro continua, no mercado de títulos do Tesouro dos EUA estão surgindo sinais da muito discutida crise da liquidez por causa da persistência de "comportamentos erráticos".
'Fechaduras' de capital
Absolutamente nenhuma abertura de capital foi feita nas bolsas dos EUA no que vai de 2016 e janeiro está prestes a ser o mês mais lento para as aberturas desde dezembro de 2008 - quando nenhuma empresa começou a operar nas bolsas após a falência da Lehman Brothers. Compare a situação com a do mês mais ativo dos últimos oito anos - julho de 2014 - quando 54 empresas começaram a operar.
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