Engelhart, trading separada do BTG, perde US$ 225 milhões, diz fonte
(Bloomberg) -- A Engelhart, trading de commodities separada do Grupo BTG Pactual, perdeu cerca de US$ 225 milhões no terceiro trimestre devido ao fraco desempenho da trading de agricultura e energia.
Ainda se espera que a empresa de capital fechado seja rentável no ano, de acordo com uma pessoa com conhecimento direto das contas da empresa. A Engelhart cortou funcionários em cerca de 15 por cento em resposta a condições comerciais difíceis nos mercados de commodities, disse a pessoa, que pediu para não ser identificada porque a informação não foi tornada pública.
É um revés para a empresa que cresceu cinco vezes desde que começou há três anos, com cerca de 150 funcionários e foco no Brasil. A Engelhart agora tem cerca de 800 funcionários, 34 escritórios e uma presença em 18 países, de acordo com seu website.
O Financial Times relatou a perda na terça-feira. O jornal também disse que o diretor de operações Nick Brewer está de licença da Engelhart e pode sair em breve após a perda, citando pessoas não identificadas próximas à empresa.
Brewer não respondeu imediatamente a uma mensagem por telefone ou pedidos de comentário enviado a dois endereços de e-mail. Jennifer Renwick, porta-voz externo da Engelhart, preferiu não comentar.
O BTG, que separou a Engelhart este ano em um negócio que valorizou a trading de commodities em cerca de US$ 1,6 bilhão, disse este mês que a unidade foi parcialmente responsável para um declínio de 56 por cento no lucro do banco.
O lucro líquido no terceiro trimestre do BTG caiu para R$ 661 milhões (US$ 209 milhões), de R$ 1,51 bilhão um ano antes, disse o banco em 9 de novembro. Esses números incluem os resultados da Engelhart e do BSI, banco privado suíço que a empresa vendeu recentemente.
Se as unidades fossem excluídas, o lucro líquido teria sido de R$ 920,9 milhões, disse o BTG.
Para entrar em contato com o repórter: Andy Hoffman em Genebra, ahoffman31@bloomberg.net.
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