Nos EUA, mulheres têm aumento salarial maior que homens em 2016
(Bloomberg) -- Parece que o ano de 2016 vai terminar bem para as trabalhadoras dos EUA.
Os salários por hora do grupo subiram a um ritmo mais rápido que os dos homens no mês passado pela terceira vez seguida, sequência mais longa do tipo em quase seis anos. A diferença em outubro era maior do que em qualquer outro momento desse período, segundo dados do Federal Reserve de Atlanta.
A repentina aceleração nos salários das mulheres reverte uma tendência que começou há cerca de cinco anos, quando os homens começaram a receber aumentos maiores após o fim da chamada Grande Recessão. Esse é um indicador diferente do indicador de desigualdade dos salários globais entre os gêneros, que mostra que as mulheres recebem cerca de 20 por cento menos do que seus pares do sexo masculino. Contudo, quando o indicador do Fed de Atlanta registra um gênero superando o outro em termos de crescimento salarial, normalmente são os homens que aparecem no topo.
"Entre 1997 e 2010 o crescimento salarial de homens e mulheres foi praticamente equivalente", escreveu Ellyn Terry, especialista em análise de política econômica do departamento de pesquisa do Fed de Atlanta, em postagem de blog recente. "Desde 2010, contudo, surgiu uma diferença. Boa parte dessa diferença... tem a ver com escolhas de família/emprego e outras características individuais", disse ela.
Os salários das mulheres subiram a uma taxa interanual de 4,1 por cento em novembro, 0,5 por cento mais rapidamente do que os dos homens, uma diferença pequena que poderia ser revertida facilmente. A boa notícia adicional é que a aceleração dos salários também foi sentida em uma série de setores e grupos demográficos nos últimos meses. De fato, o indicador mais amplo de crescimento global de salários do Fed recentemente atingiu o nível mais alto do período posterior à crise.
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