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Cinco países entram em clube solar liderado por Brasil e México

Christopher Martin

29/11/2017 09h50

(Bloomberg) -- Mais cinco países estão entrando para o clube solar dos gigawatts em um momento em que a queda dos preços e a demanda crescente estimulam instalações em mercados emergentes de energia limpa.

A energia solar dobrará no México e no Brasil no ano que vem, levando ambos os países pela primeira vez além da marca de 1 gigawatt em novas instalações, segundo relatório da GTM Research de quarta-feira. Novas instalações na Holanda e no Egito também levarão os países além da marca em 2018 e o mercado da Espanha deverá aumentar com a adição de 3,9 gigawatts nos próximos dois anos.

No total, 13 países deverão somar pelo menos 1 gigawatt em energia solar cada no ano que vem, contra oito em 2017. Os novos membros da lista ajudarão a compensar a desaceleração da demanda em mercados mais maduros, notadamente EUA e Japão. O crescimento global está caindo para um dígito e a projeção é que em 2018 as instalações aumentem 5,6 por cento em relação a 2017, para 95,6 gigawatts, segundo dados da GTM. O crescimento anual composto até 2022 será de 4 por cento.

"Esses cinco países e outros mercados com escala de gigawatt estão diversificando o mercado de tal forma que ajudarão a estabilizar o desequilíbrio global entre oferta e demanda", disseram analistas da GTM em comunicado. Os demais países que instalarão pelo menos 1 gigawatt neste ano são China, Índia, Alemanha, França, Austrália e Coreia do Sul.