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Descubra o segredo para se divertir ao máximo em um safari

Mark Ellwood

24/01/2018 13h58

(Bloomberg) -- A designer de interiores Alexandra Champalimaud nasceu em Lisboa e agora mora em Nova York. Ela está entre os melhores designers de hotéis do mundo, tendo supervisionado a decoração do Hotel Bel Air em Los Angeles, do The Pierre e do Carlyle em Nova York e do Little Nell, um favorito em Aspen. Seu último projeto é uma paixão pessoal, o Troutbeck, uma casa de campo ultraluxuosa no condado holandês de Nova York, projetada por Alexandra e administrada pelo filho, Anthony.

Ela não conta suas milhas, mas já juntou bastante. "Estou em um avião pelo menos duas vezes por mês. Acabei de voltar de Londres e de Portugal, vou para Toronto na semana que vem, e também para Palm Beach. Devo ter centenas de milhares de milhas." Ela tem status de ouro vitalício na British Airways, mas recentemente tem preferido a Japan Airlines, parceira OneWorld. "Eles têm a mais maravilhosa seleção de coisas para assistir."

O segredo para ter uma excelente experiência em um safari não necessariamente envolve os animais.

As roupas de safari não são legais, ok? Então, não coloque roupas de safari na mala; leve roupas informais que sejam práticas: jeans e coisas de algodão leve, sem cores vivas. Indiscutivelmente, cubra sua cabeça com algo, porque com certeza você vai se queimar. Indiscutivelmente, leve algum agasalho, como um suéter de lã, porque à noite sempre faz frio. E algumas cangas para relaxar. Um par de botas adequadas para caminhar e um par de chinelos. Não exagere na mala. Quanto à comida, eu como muito peixe quando estou por lá e bebo bastante álcool. A combinação dessas duas coisas é a melhor recomendação que posso dar a qualquer um. Muito peixe e muito álcool, porque isso sempre é bom, e as cervejas são incríveis, especialmente a Tusker. Além disso, esse produto é bem local e eles estão muito orgulhosos dele. Atualmente é absolutamente o que todo mundo bebe. É extremamente refrescante e tem em todo lugar, aonde quer que você vá, tem em qualquer lugar da África.

Você quer ter uma ideia de como são as pessoas de um lugar? Experimente este truque simples.

Eu faço contato visual com as pessoas. É algo que nem todos fazem, e sorrio ao mesmo tempo. Quando você vai a um lugar e as pessoas não retribuem o sorriso, isso diz muito sobre o clima do lugar -- ou elas estão muito apressadas ou se sentem muito ameaçadas. É uma das razões pelas quais eu amo o Japão: tudo é feito com muita cerimônia.

Champalimaud levou, sozinha, quatro adolescentes a uma viagem pela Amazônia -- e ela diz que você também poderia ir.

Não há regras para uma viagem como essa, exceto que o adulto está no comando. Meus filhos tinham 15 e 12 anos de idade e levei-os para a Amazônia, junto com meu sobrinho e minha sobrinha, que tinham 17 e 16 anos na época. Nós passamos 10 dias em canoas, hospedados por moradores locais ao longo do caminho. Lembro que [meu filho] Anthony, de 12 anos, estava pescando no Amazonas com uma vara pequena e que umas piranhas pequenas pularam na canoa. Não eram muito grandes, tinham uns 12 centímetros. Teve também um pequeno filhote de crocodilo que entrou na canoa. Você precisa fazer viagens assim, porque elas formam seus filhos para sempre: ensina, penso eu, o espírito da aventura, o que não é uma bobagem na vida. Ensina a não ter medo.