Plástico nem sempre é fantástico e UE propõe proibições
(Bloomberg) -- A Comissão Europeia propôs a proibição total de alguns produtos de plástico descartáveis e medidas para reduzir drasticamente o consumo de outros. Este é o mais recente esforço da UE para reduzir as emissões de carbono e lixo marinho que ameaça seus mares.
A proibição será aplicada a diversos itens de plástico, como cotonetes, talheres, pratos, canudos, agitadores e bastões para bolas de encher, de acordo com a proposta divulgada nesta segunda-feira, que está sujeita à aprovação dos governos da UE e do Parlamento Europeu. Os estados-membros também serão obrigados a reduzir o uso de recipientes de comida e copos feitos de plástico proibindo a distribuição gratuita.
"O plástico pode ser fantástico, mas precisamos usá-lo com mais responsabilidade", disse o vice-presidente da Comissão, Jyrki Katainen, em comunicado. "As propostas de hoje ajudarão as empresas e os consumidores a adotar alternativas sustentáveis."
As medidas surgem em um momento em que a UE busca conquistar a liderança na criação de bens sustentáveis, um mercado avaliado em 2,5 trilhões de euros (US$ 2,9 trilhões), segundo a Unilever. Como alguns plásticos demoram 1.000 anos para se decompor, a UE propõe que as empresas estabeleçam sistemas de reutilização, como esquemas de reembolso de depósitos, para garantir uma oferta estável de material de alta qualidade.
De acordo com a proposta da comissão, os estados-membros deverão coletar 90 por cento das garrafas plásticas descartáveis até 2025, e produtos como absorventes, lenços umedecidos e balões deverão ter rótulos padronizados para indicar seu impacto ambiental e como descartá-los. Os produtores também precisarão arcar com o custo da gestão de resíduos e rotular como os resíduos serão descartados, "o impacto ambiental negativo do produto e a presença de plásticos nos produtos".
A diretiva proposta tem como objetivo gerar uma economia projetada de 6,5 bilhões de euros para os consumidores e evitar a emissão de 3,4 milhões de toneladas de equivalência em dióxido de carbono, segundo a comissão.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.