Soja sente pressão de iminente guerra comercial EUA-China
(Bloomberg) -- Os preços da soja caíram nesta sexta-feira em Chicago, perto do nível mais baixo em quase um ano, após o governo Trump anunciar tarifas de US$ 50 bilhões sobre as importações chinesas. O país asiático prometeu "escala igual e intensidade igual" contra as remessas norte-americanas. A oleaginosa foi o principal produto de exportação agrícola dos EUA para a China, um comércio avaliado em US$ 12 bilhões no ano passado.
Os contratos futuros de soja para entrega em novembro caíram 0,6 por cento na Bolsa de Chicago, para US$ 9,4445 por bushel. Os contratos seguem para terceira semana seguida de queda.
Os agricultores dos EUA colheram uma safra recorde em 2017, e as condições de cultivo nesta temporada foram favoráveis. Cerca de metade da colheita anual é vendida no exterior todos os anos. A demanda pela oleaginosa usada para preparar ração para porcos disparou na China nas últimas décadas.
A imposição de tarifas às remessas norte-americanas pode levar a China a importar mais da América do Sul com um prêmio, afirmou o Rabobank em um relatório. Os preços no Brasil, maior exportador mundial, estão subindo com base nessa expectativa, disse Ana Luiza Lodi, analista da INTL FCStone.
Repórteres da matéria original: Megan Durisin em Chicago, mdurisin1@bloomberg.net;Tatiana Freitas em São Paulo, tfreitas4@bloomberg.net
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