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De políticos para políticas: Guia para mercados da AL em 2019

Aline Oyamada e Ben Bartenstein

11/12/2018 16h00

(Bloomberg) -- Os dois maiores mercados da América Latina começarão 2019 nas mãos de novos presidentes populistas que prometem derrubar décadas de políticas de consenso em um esforço para revitalizar o crescimento e aumentar a confiança dos investidores.

No México, os operadores estão observando se o presidente Andres Manuel Lopez Obrador transforma a retórica da campanha em realidade política após sua opção por referendos para decidir projetos de investimento provocar um selloff no peso. Em contraste, Jair Bolsonaro, no Brasil, cortejou os mercados quando escolheu Paulo Guedes como seu consultor econômico, levando o Ibovespa a um recorde histórico. No entanto, persistem preocupações sobre a sua capacidade de aprovar uma reforma do sistema previdenciário no próximo ano, o que será fundamental para a continuação do rali.

Ações e moedas da América Latina estão caminhando para o pior ano desde 2015, juntando-se a um selloff nos mercados emergentes, já que a preocupação com as perspectivas para o comércio global e a desaceleração econômica pesaram sobre o sentimento dos investidores. Enquanto a escalada das tensões comerciais ameaça aumentar ainda mais a volatilidade dos ativos de risco, as perspectivas de um dólar mais fraco e uma pausa no ciclo de aperto do Federal Reserve podem trazer alívio para os mercados locais. A questão-chave para 2019 continua sendo se os líderes regionais promoverão medidas para impulsionar o crescimento.

Clique aqui para ler a reportagem completa em inglês.

Repórteres da matéria original: Aline Oyamada em São Paulo, aoyamada3@bloomberg.net;Ben Bartenstein em Lima, bbartenstei3@bloomberg.net