Imax desiste da realidade virtual e prevê gasto de US$ 6,9 mi
(Bloomberg) -- A Imax, a operadora de cinemas de tela grande, fechará suas três unidades de realidade virtual remanescentes e planeja realizar a baixa contábil do investimento, em outro revés para o esforço de capitalizar a tecnologia.
A empresa prevê uma despesa de US$ 6,9 milhões no quarto trimestre como resultado da decisão e de outras medidas não reveladas para reduzir custos, segundo comunicado de quinta-feira. A empresa não informou se as demissões iriam além das unidades que estão sendo fechadas.
A Imax tinha tentado desenvolver salas de RV para atrair os fãs com experiências visuais imersivas de primeira qualidade. Mas a empresa começou a fechar as unidades neste ano e agora vai cancelar o projeto, renovando os questionamentos sobre a viabilidade dos projetos de realidade virtual.
"Após um período de testes com centros de RV em complexos de cinema, decidimos encerrar o programa piloto do centro Imax VR e fechar as três unidades restantes", informou a empresa, em comunicado enviado por e-mail.
Continuam surgindo instalações varejistas de realidade virtual. A MWM, empresa de entretenimento da bilionária Gigi Pritzker, está oferecendo uma experiência de RV em Los Angeles intitulada "Chained: A Victorian Nightmare" e a empresa de capital fechado Dreamscape Immersive, apoiada por gigantes da mídia como a 21st Century Fox, abrirá salas de RV neste mês em Los Angeles.
No mesmo comunicado, a Imax informou que estava previsto contabilizar despesas de US$ 7,5 milhões relacionadas à saída de um executivo sênior e a uma arbitragem divulgada anteriormente. Greg Foster deixou o cargo de presidente da Imax Entertainment neste ano.
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