Apple convida CEO do Goldman a lançamento de novos serviços
(Bloomberg) -- Quando a Apple apresentar sua tão aguardada incursão por novos serviços na semana que vem, o CEO do Goldman Sachs estará presente - um sinal de que as potências das finanças e da tecnologia consideram que seus futuros estão entrelaçados.
David Solomon, que se tornou CEO do banco de investimento em outubro, foi convidado e planeja comparecer ao lançamento dos serviços da Apple no dia 25 de março em Cupertino, Califórnia, segundo pessoas a par do assunto. De acordo com a programação atual, ele não deve subir ao palco, disseram as pessoas, mas sua presença indica que as empresas poderiam abordar publicamente sua parceria.
Porta-vozes da Apple e do Goldman preferiram não comentar.
O trabalho do Goldman Sachs Group com a fabricante de celulares e laptops em um cartão de crédito com bandeira conjunta foi divulgado no ano passado, uma iniciativa das companhias para mergulhar mais profundamente na vida financeira dos consumidores. A Apple planeja lançar uma nova versão do aplicativo Wallet para Apple Pay, que será incluída na próxima atualização de software do iPhone. Isso abrirá caminho para o cartão. Jornalistas que cobrem o setor de pagamentos também foram convidados.
O codinome do cartão de crédito no banco com sede em Nova York é "Project Cookie", segundo uma pessoa a par do trabalho da instituição. David Stark, que se tornou sócio do Goldman Sachs no ano passado, administra o projeto, disse a pessoa. O banco destinou dezenas de pessoas para trabalhar no acordo, e a parte da Apple está sendo gerenciada pelo grupo da Apple Pay, disseram pessoas a par do assunto.
Os cartões com bandeira conjunta podem ajudar ambas as partes a se consolidar no ecossistema financeiro usado por consumidores e varejistas, que está mudando rapidamente. O Goldman Sachs, tradicionalmente conhecido por atender a grandes investidores, a corporações e aos ricos, está tentando ampliar sua clientela. A iniciativa abrange uma nova unidade, chamada Marcus, que oferece contas de depósito e empréstimos on-line.
A Apple também busca se expandir. A companhia pretende lançar um serviço de streaming de vídeo para concorrer com a Netflix e um pacote premium de assinaturas de revistas, disseram pessoas a par dos planos. Teoricamente, a Apple poderia ficar com parte das taxas cobradas pelo Goldman, o que contribuiria para a receita obtida com serviços, que, conforme projetado pela empresa de tecnologia, atingirá US$ 50 bilhões por ano até 2021.
Repórteres da matéria original: Mark Gurman em San Francisco, mgurman1@bloomberg.net;Sridhar Natarajan em N York, snatarajan15@bloomberg.net
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