Minerva tem aval para retirar Athena de garantias: Fontes
(Bloomberg) -- O frigorífico Minerva conseguiu o apoio da maioria dos credores para reduzir as garantias de cerca de US$ 1,8 bilhão em dívidas, abrindo caminho para a oferta pública inicial de ações de suas operações fora do Brasil, disseram pessoas com conhecimento do assunto.
Mais de 50% dos detentores de títulos do Minerva com vencimento em 2026 e 2028 deram seu aval para que a subsidiária Athena Foods não mais garanta os papéis depois que a companhia melhorou os termos do acordo, na semana passada, afirmou uma das fontes, pedindo para não ser identificada porque as discussões são privadas.
Alguns investidores, incluindo o Ashmore Group, estavam trabalhando com o escritório de advocacia Paul Hastings para tentar convencer outros detentores dos bônus a rejeitar os termos da última oferta. Nela, o Minerva se comprometeu a pagar uma compensação de US$ 7,50 para cada US$ 1.000 em dívida em troca do consentimento para a redução das garantias, disseram as pessoas. Até a noite de sexta-feira, um advogado do escritório de advocacia tentava ativamente convencer os credores a se unirem a um grupo insatisfeito, sem sucesso.
A empresa não quis comentar, assim como representantes do Paul Hastings e do Ashmore.
A isenção da Athena - que engloba as operações na Argentina, Chile, Colômbia, Paraguai e Uruguai - de garantir a dívida da Minerva eliminaria um possível empecilho para o IPO da unidade, no Chile. A venda de ações é considerada essencial para que a Minerva reduza seu endividamento, que vem comprometendo os resultados da companhia.
A Minerva se comprometeu ainda a usar pelo menos US$ 250 milhões do IPO para recomprar títulos de dívida. A empresa, com sede em São Paulo, também prometeu revogar o consentimento se a venda da fatia na Athena Foods não for concluída até fevereiro de 2020.
A Minerva não comentou sobre o andamento das negociações com os credores.
--Com a colaboração de Pablo Gonzalez.
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