Startup da liga de futebol pede falência após fracasso com NFL
(Bloomberg) -- A Alliance of American Football, a liga iniciante que abruptamente quebrou no meio de sua primeira temporada, pediu falência depois de não conseguir uma parceria com a NFL.
A Legendary Field Exhibitions, controladora da liga de oito equipes, reportou passivos em US$ 48,4 milhões e US$ 11,4 milhões em ativos em uma petição fundamentada no Chapter 7 (da lei americana que trata de falências) na quarta-feira no Tribunal de Falências dos EUA em San Antonio, Texas. A AAF afirmou em um comunicado separado que iniciou um processo de liquidação.
"Estamos profundamente desapontados por tomar essa atitude", disse a liga no comunicado. "A AAF foi criada para ser uma liga de futebol dinâmica, para o desenvolvimento profissional, motivada por uma aliança sem precedentes entre jogadores, fãs e partidas. A AAF se esforçou para criar novas oportunidades para jogadores talentosos, treinadores, executivos e funcionários".
A liga foi lançada pelo produtor de TV Charlie Ebersol e pelo executivo, de longa data, da National Football League, Bill Polian, e posteriormente controlada pelo bilionário Tom Dundon, e o pedido de falência foi feito apenas duas semanas após a liga ter parado suas operações, deixando os jogadores sozinhos no meio do caminho.
Dúvidas sobre as condições econômicas da AAF surgiram logo após o impactante fim de semana de abertura da liga. Apenas duas semanas após o início, em meio a relatos de que estava se esforçando para cumprir folha de pagamento, a liga anunciou que Dundon estava investindo US$ 250 milhões, uma iniciativa que faria dele o maior acionista institucional da AAF e o seu presidente. Dundon, que é dono do Carolina Hurricanes, disse no podcast da Bloomberg Business of Sports que só investiu cerca de US$ 70 milhões.
Dundon procurava uma afiliação com a National Football League, um arranjo que permitiria aos jogadores dos times da NFL treinar na AAF. Mas tal acordo nunca se concretizou. A liga precisava de cerca de US$ 20 milhões para chegar ao final de sua primeira temporada, informou o site de notícias ProFootballTalk.
Outros investidores na liga incluíam o Founders Fund de Peter Thiel e o Chernin Group. A liga oficialmente quebrou em 2 de abril, oito semanas depois da temporada. "Não era assim que queríamos que terminasse", disse em um comunicado, "mas também estamos comprometidos em trabalhar com soluções para todas as questões pendentes com o melhor que podemos".
--Com a colaboração de Scott Soshnick e Steven Church.
Repórteres da matéria original: Jeremy Hill em N York, jhill273@bloomberg.net;Eben Novy-Williams em N York, enovywilliam@bloomberg.net
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.