Do guacamole à tequila: nova ameaça de Trump atinge festeiros
(Bloomberg) -- Efetivamente tem a ver com taxar os festeiros: com o verão prestes a começar nos Estados Unidos, o preço de relaxar com um pouco de guacamole e uma margarita deve subir para os consumidores.
Em 30 de maio, o presidente Donald Trump surgiu com uma nova ameaça: aplicar tarifas de até 25% sobre produtos do México, uma escalada em sua guerra comercial que elevaria os preços que os americanos pagam pelo guacamole e tequila.
Os automóveis são, de longe, a categoria de maior volume entre os produtos fabricados no México vendidos nos EUA. Grandes montadoras, como Audi e Volkswagen, fabricam veículos em território mexicano. Refinarias de petróleo na Louisiana e no Texas, bem como construtoras dependentes de aço importado, podem ser atingidas.
Ao mesmo tempo, o México também é um grande fornecedor de frutas e bebidas, e o último ataque de Trump pode, portanto, diminuir os litros de margaritas tomadas neste verão.
Guacamole
Os americanos devem estar preparados para pagar mais pelo guacamole, torradas de abacate e muitos outros itens em redes de restaurantes como Chipotle Mexican Grill e Panera Bread. A fruta está em quase metade dos cardápios americanos, segundo a consultoria Datassential, de Chicago, e as importações mexicanas representaram mais de 75% do mercado de abacates nos EUA no ano passado, segundo o Hass Avocado Board. Os preços da fruta subiram no mês passado quando Trump ameaçou fechar a fronteira.
Televisores
O México é o local favorito de alguns dos principais fabricantes de TVs do mundo. A Samsung Electronics produz cerca de 9 milhões de aparelhos por ano em fábricas no México, enquanto a LG Electronics fabrica cerca de 4 milhões de unidades, segundo Eric Chiou, analista da WitsView, de Taipei.
Cerveja quente
Novas tarifas poderiam prejudicar empresas como a Constellation Brands, com sede em Victor, Nova York, que fornece vinhos e outras bebidas alcoólicas e distribui marcas mexicanas de cerveja Corona e Modelo. A Constellation possuía participação de 5,3% do mercado de cerveja dos EUA em 2018, segundo dados da Associação Nacional de Atacadistas de Cerveja.
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