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Famílias mais ricas do mundo estão à caça de negócios privados

Suzanne Woolley

27/09/2019 14h27

(Bloomberg) -- Uma empresa de investimento afiliada a Michael Dell concordou em comprar um elegante resort na Flórida em abril. Para uma pessoa ligada a Tony Pritzker, foi uma empresa de serviços de tratamento de águas residuais. E, no início deste mês, o family office associado à secretária de Educação dos EUA, Betsy DeVos, comprou uma participação em uma empresa europeia de private equity.

O desejo de negócios de posse direta não é novidade, mas a urgência entre os super-ricos de diversificar e encontrar investimentos de longo prazo e com desempenho superior aos índices de referência dos mercados de ações está aumentando.

"Os family offices estão olhando para um mundo com valuations públicos muito altos e tentando descobrir o que fazer com isso", disse Eric Becker, copresidente da Cresset, que lançou um prática de family office ano passado. "Tornou-se mais premente e os leva a olhar para coisas como posse direta de empresas ou outros negócios diretos, bem como olhar para zonas de oportunidade qualificadas. "

Dos 111 family offices dos EUA que participaram de uma pesquisa da Fidelity Family Office Services, 98% esperam manter ou aumentar os investimentos diretos nos próximos três a cinco anos e 52% disseram que investirão com outras famílias por meio de acordos conjuntos.

Para contatar a editora responsável por esta notícia: Daniela Milanese, dmilanese@bloomberg.net