Trump pode sofrer mais pressão por novos estímulos à economia
(Bloomberg) -- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e aliados estão adiando mais estímulos relacionados ao coronavírus. A equipe do governo agora avalia o impacto de cerca de US$ 5 trilhões já injetados na economia e nos bancos para a recuperação da economia com o início das medidas de desconfinamento.
Mas o governo pode enfrentar pressão para agir novamente e mais cedo do que o esperado, se as medidas para reabrir a economia não derem frutos rapidamente.
Republicanos e democratas se uniram em março para acelerar três medidas de estímulo, totalizando cerca de US$ 3 trilhões, para amenizar o colapso da economia devido às práticas de distanciamento social. O Federal Reserve fez sua parte com dois cortes de emergência da taxa de juros e trabalhou com o Tesouro para oferecer US$ 2,3 trilhões em empréstimos.
Agora, as divisões partidárias convencionais começam a surgir quando formuladores de políticas de Washington discutem se o dinheiro foi suficiente.
Democratas e alguns republicanos buscam uma quarta rodada de estímulo, principalmente para ajudar estados que enfrentam enormes déficits orçamentários. A presidente da Câmara de Deputados, Nancy Pelosi, que trabalha com democratas do Senado, defende um grande pacote de ajuda para reiniciar a economia. A Câmara pode votar essa legislação já na sexta-feira.
Trump mostrou ceticismo em ajudar estados com grandes obrigações com pensões, ao mesmo tempo em que pressiona por um corte de impostos sobre a folha de pagamento que é criticado pela maioria dos democratas e alguns republicanos.
As medidas adotadas pelo governo ainda estão sendo absorvidas pela economia. Até o momento, o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, usou menos da metade dos US$ 454 bilhões autorizados pelo Congresso como apoio aos programas de empréstimos do Fed. Ele disse que está esperando por mais quatro programas de empréstimos que o Fed ainda vai lançar antes de decidir quais devem ser expandidos.
©2020 Bloomberg L.P.
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