Complacência pode jogar balde de água fria em mercado de câmbio
(Bloomberg) -- Investidores têm se afastado de moedas consideradas refúgios, desafiando uma infinidade de manchetes negativas sobre riscos. As chances são de que essa combinação de notícias desafiadoras e posicionamento otimista do mercado não dure.
Mesmo com o yuan offshore da China perto de nível recorde em meio às tensões entre os governos de Washington e Pequim, o iene - uma moeda de refúgio -, mostrava pouca variação em relação à maioria dos pares do G-10.
E a divergência entre o yuan onshore e o iene só cresce, aumentando o risco de uma recuperação da moeda japonesa caso uma nova Guerra Fria se torne o foco principal do mercado.
São sinais de complacência em alguns segmentos do mercado. O mesmo ocorre com a queda do índice Bloomberg Dollar Spot para o menor nível em de mais de dois meses na terça-feira, principalmente devido à flexibilização das restrições de isolamento social e controle das infecções por coronavírus.
Como parte dessa disposição de seguir notícias positivas, o euro atingiu a maior cotação desde 1º de abril, com o anúncio do plano de estímulo fiscal da União Europeia. A libra subiu para o maior nível em duas semanas na terça-feira depois da notícia de que a UE está disposta a abandonar a abordagem "maximalista" nas negociações de pesca com o Reino Unido na próxima rodada de negociações sobre o Brexit.
No entanto, ainda há potencial para correção, pois as notícias precisam se tornar positivas nos três principais fatores - Covid-19, comércio e geopolítica - ou os operadores podem ser obrigados a reavaliar sua exposição.
©2020 Bloomberg L.P.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.