Desemprego aumenta entre negros dos EUA e diminui para brancos
A taxa de desemprego entre negros dos Estados Unidos subiu para o maior nível em mais de uma década em maio diante do impacto da pandemia do novo coronavírus no mercado de trabalho dos Estados Unidos.
A taxa de 16,8% entre negros americanos superou a de brancos, que caiu para 12,4% no mês passado, segundo relatório publicado hoje pelo Departamento de Trabalho. A taxa mais alta foi entre trabalhadores latinos, 17,6% dos quais relataram estar desempregados.
A diferença entre o nível de desemprego entre americanos negros e brancos vinha diminuindo desde 2011, mas, mesmo na mínima em agosto passado, o desemprego entre negros estava dois pontos percentuais acima da taxa de 3,4% de americanos brancos. A diferença entre as duas taxas aumentou durante a última recessão.
A desigualdade racial está sob os holofotes nos EUA desde que George Floyd, um cidadão negro de 46 anos, desarmado, foi morto por um policial branco em Minneapolis, no dia 25 de maio, o que desencadeou uma onda de protestos no país.
Os significativos cortes de empregos durante a pandemia deixaram a proporção total de americanos com emprego pouco acima de 50%. Para americanos negros, esse número agora está abaixo de 50%.
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