Petrobras anuncia investimentos de US$ 236,7 bilhões em cinco anos
Rio de Janeiro, 15 mar (EFE).- A Petrobras anunciou nesta sexta-feira seu Plano de Negócios para o quinquênio 2013-2017, que prevê investimentos de US$ 236,7 bilhões de dólares e propõe a meta de elevar a produção nacional de petróleo de 2 milhões de barris diários em 2012 para até 4,2 milhões em 2020.
O montante do investimento para o próximo quinquênio é apenas 0,08% superior ao previsto para o período 2012-2016 (US$ 236,5 bilhões).
O novo plano foi aprovado hoje pelo Conselho de Administração da Petrobras, segundo um comunicado que a companhia enviou esta noite aos mercados.
Do total de investimentos, US$ 207,1 bilhões serão destinados a projetos já em execução e US$ 29,6 bilhões para projetos ainda em fase de avaliação.
A prospecção e a produção receberão juntas 62% dos recursos (US$ 147,5 bilhões), 27% (US$ 64,8 bilhões) serão destinados ao refino, transporte e distribuição, e 4% (US$ 9,9 bilhões) aos segmentos de gás e energia.
Os projetos no exterior receberão 2% dos investimentos (US$ 5,1 bilhões). O desenvolvimento e a produção de combustíveis vegetais receberão 1% (US$ 2,9 bilhões).
Enquanto o investimento em prospecção e produção foi elevado de US$ 131,6 bilhões no quinquênio 2012-2016 para até US$ 147,5 bilhões no decorrer deste ano, a quantia destinada ao refino foi reduzida de US$ 77,4 bilhões para US$ 64,8 bilhões, pois as refinarias em construção estarão prontas em 2016.
A Petrobras esclareceu que, com a exceção dos novos planos de prospecção e produção, os novos projetos ainda não foram incluídos no orçamento.
O total de investimentos também não inclui os US$ 39,7 bilhões que empresas sócias da Petrobras em diferentes projetos no Brasil, como Repsol e Shell, terão que investir no mesmo quinquênio em projetos de prospecção e produção.
De acordo com a companhia, o novo Plano de Negócios e Gestão mantém as metas que foram estabelecidas para o quinquênio 2012-2016.
Dessa forma, a empresa propõe elevar sua produção diária de petróleo em território nacional de 2 milhões de barris tanto em 2012 como em 2013 para até 2,5 milhões em 2016, 2,75 milhões em 2017 e 4,2 milhões em 2020.
As metas para a produção total de petróleo e gás foram mantidas em 3 milhões de barris diários para 2016, 3,4 milhões em 2017 e 5,2 milhões em 2020.
Esse salto obedecerá principalmente à entrada em operação das plataformas marinhas que a empresa está construindo atualmente para explorar o pré-sal, as gigantescas reservas que a companhia descobriu em águas muito profundas do Atlântico e que podem transformar o país em grande exportador de petróleo.
Segundo o novo plano, 68% dos investimentos para o desenvolvimento da produção do novo plano estão destinadas ao pré-sal.
Com o investimento concentrada no pré-sal, a participação destas reservas na produção da Petrobras no país saltará dos atuais 7% para até 35% em 2017.
O Plano de Negócios, segundo o comunicado, está condicionado a um preço do petróleo próximo dos US$ 100 por barril e a uma taxa de câmbio na faixa entre R$ 1,85 e R$ 2,00 por dólar.
A maior parte dos investimentos (US$ 164,7 bilhões) será financiada com recursos próprios, mas a empresa também precisará captar US$ 61,3 bilhões e concluir seu plano de desinvestimento por US$ 9,9 bilhões.
"O aumento da geração de caixa nos próximos anos pelo crescimento da produção reduzirá as necessidades de captações", segundo o comunicado.
O montante do investimento para o próximo quinquênio é apenas 0,08% superior ao previsto para o período 2012-2016 (US$ 236,5 bilhões).
O novo plano foi aprovado hoje pelo Conselho de Administração da Petrobras, segundo um comunicado que a companhia enviou esta noite aos mercados.
Do total de investimentos, US$ 207,1 bilhões serão destinados a projetos já em execução e US$ 29,6 bilhões para projetos ainda em fase de avaliação.
A prospecção e a produção receberão juntas 62% dos recursos (US$ 147,5 bilhões), 27% (US$ 64,8 bilhões) serão destinados ao refino, transporte e distribuição, e 4% (US$ 9,9 bilhões) aos segmentos de gás e energia.
Os projetos no exterior receberão 2% dos investimentos (US$ 5,1 bilhões). O desenvolvimento e a produção de combustíveis vegetais receberão 1% (US$ 2,9 bilhões).
Enquanto o investimento em prospecção e produção foi elevado de US$ 131,6 bilhões no quinquênio 2012-2016 para até US$ 147,5 bilhões no decorrer deste ano, a quantia destinada ao refino foi reduzida de US$ 77,4 bilhões para US$ 64,8 bilhões, pois as refinarias em construção estarão prontas em 2016.
A Petrobras esclareceu que, com a exceção dos novos planos de prospecção e produção, os novos projetos ainda não foram incluídos no orçamento.
O total de investimentos também não inclui os US$ 39,7 bilhões que empresas sócias da Petrobras em diferentes projetos no Brasil, como Repsol e Shell, terão que investir no mesmo quinquênio em projetos de prospecção e produção.
De acordo com a companhia, o novo Plano de Negócios e Gestão mantém as metas que foram estabelecidas para o quinquênio 2012-2016.
Dessa forma, a empresa propõe elevar sua produção diária de petróleo em território nacional de 2 milhões de barris tanto em 2012 como em 2013 para até 2,5 milhões em 2016, 2,75 milhões em 2017 e 4,2 milhões em 2020.
As metas para a produção total de petróleo e gás foram mantidas em 3 milhões de barris diários para 2016, 3,4 milhões em 2017 e 5,2 milhões em 2020.
Esse salto obedecerá principalmente à entrada em operação das plataformas marinhas que a empresa está construindo atualmente para explorar o pré-sal, as gigantescas reservas que a companhia descobriu em águas muito profundas do Atlântico e que podem transformar o país em grande exportador de petróleo.
Segundo o novo plano, 68% dos investimentos para o desenvolvimento da produção do novo plano estão destinadas ao pré-sal.
Com o investimento concentrada no pré-sal, a participação destas reservas na produção da Petrobras no país saltará dos atuais 7% para até 35% em 2017.
O Plano de Negócios, segundo o comunicado, está condicionado a um preço do petróleo próximo dos US$ 100 por barril e a uma taxa de câmbio na faixa entre R$ 1,85 e R$ 2,00 por dólar.
A maior parte dos investimentos (US$ 164,7 bilhões) será financiada com recursos próprios, mas a empresa também precisará captar US$ 61,3 bilhões e concluir seu plano de desinvestimento por US$ 9,9 bilhões.
"O aumento da geração de caixa nos próximos anos pelo crescimento da produção reduzirá as necessidades de captações", segundo o comunicado.
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