Varoufakis afirma que Grécia não pagará ao FMI nesta terça-feira
Atenas, 30 jun (EFE).- O ministro de Finanças grego, Yanis Varoufakis, disse nesta terça-feira que a Grécia não pagará ao Fundo Monetário Internacional (FMI) a dívida de 1,6 bilhão de euros que vence à meia-noite.
Ao sair do ministério, Varoufakis foi perguntado por jornalistas se a Grécia realizaria o pagamento hoje, e respondeu com um claro "não".
Com isso, Varoufakis esclareceu o que até então era mantido sob sigilo e que indiretamente havia sido antecipado ontem pelo primeiro-ministro, Alexis Tsipras, em entrevista à televisão pública.
"Pagaremos se até então (hoje) conseguirmos um acordo sustentável", disse Tsipras.
A ministra adjunta de Finanças, Nadia Valavani, afirmou à televisão pública que o pagamento só seria possível se a Grécia conseguisse hoje os 1,8 bilhão de euros dos lucros dos bônus gregos em 2014 em mãos do Banco Central Europeu (BCE).
Valavani insistiu que para isso não faria falta um novo acordo com as instituições (Comissão Europeia, Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional) porque faz parte do programa de resgate vigente.
Caso a Grécia finalmente chegue a um acordo de última hora nas conversas que realiza hoje com diversos países, deve convocar um novo Eurogrupo, que não poderia ocorrer nesta terça-feira.
A Grécia tem até as 20h (horário de Brasília) para efetuar esse desembolso que reúne três pagamentos de junho, caso contrário entrará em estado de moratória por suas dívidas com o organismo monetário internacional.
No entanto, a situação de falta de pagamento não é automática, pois, como lembrou Valavani, sua tramitação pode durar um mês até que ser declarada oficialmente.
O ministro francês de Finanças, Michel Sapin, considerou que uma falta de pagamento da Grécia ao FMI nesta terça-feira não teria "grandes consequências".
"Normalmente, a Grécia deveria pagar ao FMI nesta tarde. Não sei se vai fazê-lo ou não, mas não teria grandes consequências", declarou Sapin à emissora pública "France 2".
Uma vez confirmado que a Grécia não pagou até o prazo, a expectativa que a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, informe ao Conselho Executivo do organismo, possivelmente no mesmo dia.
Ao sair do ministério, Varoufakis foi perguntado por jornalistas se a Grécia realizaria o pagamento hoje, e respondeu com um claro "não".
Com isso, Varoufakis esclareceu o que até então era mantido sob sigilo e que indiretamente havia sido antecipado ontem pelo primeiro-ministro, Alexis Tsipras, em entrevista à televisão pública.
"Pagaremos se até então (hoje) conseguirmos um acordo sustentável", disse Tsipras.
A ministra adjunta de Finanças, Nadia Valavani, afirmou à televisão pública que o pagamento só seria possível se a Grécia conseguisse hoje os 1,8 bilhão de euros dos lucros dos bônus gregos em 2014 em mãos do Banco Central Europeu (BCE).
Valavani insistiu que para isso não faria falta um novo acordo com as instituições (Comissão Europeia, Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional) porque faz parte do programa de resgate vigente.
Caso a Grécia finalmente chegue a um acordo de última hora nas conversas que realiza hoje com diversos países, deve convocar um novo Eurogrupo, que não poderia ocorrer nesta terça-feira.
A Grécia tem até as 20h (horário de Brasília) para efetuar esse desembolso que reúne três pagamentos de junho, caso contrário entrará em estado de moratória por suas dívidas com o organismo monetário internacional.
No entanto, a situação de falta de pagamento não é automática, pois, como lembrou Valavani, sua tramitação pode durar um mês até que ser declarada oficialmente.
O ministro francês de Finanças, Michel Sapin, considerou que uma falta de pagamento da Grécia ao FMI nesta terça-feira não teria "grandes consequências".
"Normalmente, a Grécia deveria pagar ao FMI nesta tarde. Não sei se vai fazê-lo ou não, mas não teria grandes consequências", declarou Sapin à emissora pública "France 2".
Uma vez confirmado que a Grécia não pagou até o prazo, a expectativa que a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, informe ao Conselho Executivo do organismo, possivelmente no mesmo dia.
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