Banco Central faz intervenção no mercado de câmbio para conter queda do real
São Paulo, 23 set (EFE).- O Banco Central (BC) intensificou nesta quarta-feira sua intervenção no mercado de câmbio depois que o dólar continuou hoje acima dos R$ 4, sua maior cotação desde a criação do Plano Real, em 1994.
A moeda americana chegou a tocar nesta quarta-feira o teto de R$ 4,14, após ter fechado na véspera em R$ 4,05, em meio às turbulências políticas e econômicas que afetam o país.
Uma das intervenções de hoje do BC foi por meio da operação que equivale à venda de dólares no mercado futuro, o chamado swap cambial.
O Banco Central comunicou a negociação de até 20 mil contratos (US$ 1 bilhão). Nesse leilão, foram aceitos 4,4 mil contratos. Em seguida, anunciou mais um leilão de swap cambial, marcado para amanhã.
O BC também anunciou para hoje um leilão de venda de dólares com compromisso de recompra no futuro. Nesse leilão, a oferta é até US$ 2 bilhões.
O real acumula uma desvalorização de mais de 50% neste ano, pressionado principalmente pelos problemas domésticos, mas também pelas dúvidas sobre a economia chinesa e a esperada alta das taxas de juros por parte do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos).
No entanto, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, considerou hoje que a forte volatilidade que sofre a moeda do país será temporária.
Levy disse a jornalistas que as turbulências cambiais "não são um problema só do Brasil", e manifestou sua esperança de que as medidas de ajuste fiscal adotadas pelo governo ajudarão a trazer mais "tranquilidade" aos mercados financeiros no país.
A moeda americana chegou a tocar nesta quarta-feira o teto de R$ 4,14, após ter fechado na véspera em R$ 4,05, em meio às turbulências políticas e econômicas que afetam o país.
Uma das intervenções de hoje do BC foi por meio da operação que equivale à venda de dólares no mercado futuro, o chamado swap cambial.
O Banco Central comunicou a negociação de até 20 mil contratos (US$ 1 bilhão). Nesse leilão, foram aceitos 4,4 mil contratos. Em seguida, anunciou mais um leilão de swap cambial, marcado para amanhã.
O BC também anunciou para hoje um leilão de venda de dólares com compromisso de recompra no futuro. Nesse leilão, a oferta é até US$ 2 bilhões.
O real acumula uma desvalorização de mais de 50% neste ano, pressionado principalmente pelos problemas domésticos, mas também pelas dúvidas sobre a economia chinesa e a esperada alta das taxas de juros por parte do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos).
No entanto, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, considerou hoje que a forte volatilidade que sofre a moeda do país será temporária.
Levy disse a jornalistas que as turbulências cambiais "não são um problema só do Brasil", e manifestou sua esperança de que as medidas de ajuste fiscal adotadas pelo governo ajudarão a trazer mais "tranquilidade" aos mercados financeiros no país.
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