Bolsas chinesas se estabilizam após desabarem ontem
Xangai (China), 5 jan (EFE).- As bolsas chinesas se estabilizaram nesta terça-feira, em um dia de oscilações que terminou com quedas relativamente leves, de 0,26% em Xangai e 1,36% em Shenzhen, após as fortes perdas de ontem, interrompidas por um novo mecanismo que impediu que elas se agravassem.
O pregão de segunda-feira foi o mais curto da história, pela entrada em funcionamento de novas normas pelas quais, em caso de quedas como as de ontem, superiores a 7% no seletivo misto entre empresas de ambos os pregões CSI 300, a cotação é suspendida automaticamente até o dia seguinte.
Pelos resultados de hoje, parece que o novo sistema cumpriu sua função de dar tempo para os acionistas pensarem (quase 90% na China são investidores individuais sem profundos conhecimentos financeiros, o que torna seus mercados especialmente voláteis), e assim as quedas de ontem não se repetiram hoje.
Ontem Xangai desabou 6,85% e Shenzhen 8,16%, mas hoje, embora no primeiro minuto da sessão tenha havido fortes quedas momentâneas, essa tendência se corrigiu e Xangai chegou a ter 0,41% de alta no meio do dia.
A chave está nas quedas que os pregões chineses viveram em julho e agosto, quando chegaram a contagiar outros mercados mundiais, apesar do investimento estrangeiro nas bolsas chineses ser muito limitado.
O regulador da bolsa chinês obrigou então os grandes acionistas (com 5% ou mais de títulos de uma empresa em cotação) a reter todas suas cédulas durante um prazo de seis meses, que termina nesta sexta-feira, dia 8, por isso a partir de segunda-feira, dia 11, haverá quase um trilhão de ações que voltarão a ser livres.
Isto não significa que serão todas vendidas, e hoje a Comissão Reguladora da Bolsa de Valores da China (CRMV) reiterou que é muito improvável que haja vendas maciças de ações.
Mesmo assim, ontem muitos acionistas individuais - que embora não somem 30% das ações em Xangai e Shenzhen, mas movimentam três quartos das transações diárias, e por isso influem muito nos preços, quiseram se antecipar e começaram a vender.
Sua intenção era lucrar antes que os preços caiam, segundo suas expectativas, na semana que vem, e isso provocou as abruptas quedas de ontem, que só não foram mais profundas por causa da nova legislação, que estreou ontem fechando os mercados 92 minutos antes do habitual.
O pregão de segunda-feira foi o mais curto da história, pela entrada em funcionamento de novas normas pelas quais, em caso de quedas como as de ontem, superiores a 7% no seletivo misto entre empresas de ambos os pregões CSI 300, a cotação é suspendida automaticamente até o dia seguinte.
Pelos resultados de hoje, parece que o novo sistema cumpriu sua função de dar tempo para os acionistas pensarem (quase 90% na China são investidores individuais sem profundos conhecimentos financeiros, o que torna seus mercados especialmente voláteis), e assim as quedas de ontem não se repetiram hoje.
Ontem Xangai desabou 6,85% e Shenzhen 8,16%, mas hoje, embora no primeiro minuto da sessão tenha havido fortes quedas momentâneas, essa tendência se corrigiu e Xangai chegou a ter 0,41% de alta no meio do dia.
A chave está nas quedas que os pregões chineses viveram em julho e agosto, quando chegaram a contagiar outros mercados mundiais, apesar do investimento estrangeiro nas bolsas chineses ser muito limitado.
O regulador da bolsa chinês obrigou então os grandes acionistas (com 5% ou mais de títulos de uma empresa em cotação) a reter todas suas cédulas durante um prazo de seis meses, que termina nesta sexta-feira, dia 8, por isso a partir de segunda-feira, dia 11, haverá quase um trilhão de ações que voltarão a ser livres.
Isto não significa que serão todas vendidas, e hoje a Comissão Reguladora da Bolsa de Valores da China (CRMV) reiterou que é muito improvável que haja vendas maciças de ações.
Mesmo assim, ontem muitos acionistas individuais - que embora não somem 30% das ações em Xangai e Shenzhen, mas movimentam três quartos das transações diárias, e por isso influem muito nos preços, quiseram se antecipar e começaram a vender.
Sua intenção era lucrar antes que os preços caiam, segundo suas expectativas, na semana que vem, e isso provocou as abruptas quedas de ontem, que só não foram mais profundas por causa da nova legislação, que estreou ontem fechando os mercados 92 minutos antes do habitual.
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