Zona do euro fecha 2015 com inflação de 0,2%, longe da meta de 2% do BCE
Bruxelas, 5 jan (EFE).- A zona do euro fechou o ano de 2015 com inflação de 0,2% em dezembro, melhor que no ano anterior, quando teve deflação de 0,2%, mas ainda longe da meta do Banco Central Europeu (BCE).
Os dados adiantados divulgados nesta terça-feira pela agência comunitária de estatística, Eurostat, revelaram que a taxa se manteve pelo terceiro mês consecutivo em terreno positivo, desde os 0,1% registrados em outubro e os 0,2% de novembro, em dados anualizados.
A meta da política monetária do BCE é de 2%, para manter a estabilidade dos preços.
Os 19 países que formam a zona do euro fecharam o ano em positivo após começar com deflação de 0,6% e manter essa tendência até abril (0%), quando finalmente saiu do negativo.
Já em maio, a taxa começou a remontar ligeiramente, ao ritmo de 0,3% e 0,2% até julho antes de voltar a descer para 0,1% em agosto e voltar ao vermelho em setembro (0,1%).
Por componentes, a taxa de inflação de alimentos, bebidas alcoólicas e tabaco teve sua maior alta em dezembro, 1,2%.
Foi seguido pelos serviços, que ficaram em 1,1% em dezembro, e os de bens industriais não energéticos permaneceram em 0,5% em dezembro.
Já os preços de energia experimentaram uma taxa negativa de 5,9%, menos que os 7,3% registrados em novembro, no entanto.
O BCE, em suas últimas projeções de dezembro, estimou uma inflação de 0,1% em 2015.
A inflação baixa reflete a intensificação das pressões para baixo derivadas dos preços da energia, relacionados à queda mais recente dos preços do petróleo, segundo a entidade dirigida por Mario Draghi.
A entidade monetária da zona do euro prevê que a inflação chegará a 1% em 2016 e 1,6% em 2017.
Draghi assegurou que a instituição fará tudo o que deve para que a inflação suba o mais rápido possível, mas ainda não conseguiu aumentar a taxa de maneira considerável.
O BCE comprou desde março 60 bilhões de euros (R$ 30 bilhões) mensais de dívida pública e privada, programa que está previsto para vigorar até setembro de 2016.
Em dezembro prolongou o programa de estímulos até março de 2017, mas não aumentou o volume mensal de compra.
O BCE comprará agora também dívida de governos regionais e locais da zona do euro.
O Conselho do BCE decidiu ainda elevar a taxa de juros de depósito, que remunera o dinheiro dos bancos a um dia, em 10 pontos básicos, até -0,3%.
A entidade terá no próximo dia 13 uma reunião de política não-monetária em Frankfurt e dia 21 o conselho de governo entrará nessa matéria, segundo o calendário do BCE.
Os dados adiantados divulgados nesta terça-feira pela agência comunitária de estatística, Eurostat, revelaram que a taxa se manteve pelo terceiro mês consecutivo em terreno positivo, desde os 0,1% registrados em outubro e os 0,2% de novembro, em dados anualizados.
A meta da política monetária do BCE é de 2%, para manter a estabilidade dos preços.
Os 19 países que formam a zona do euro fecharam o ano em positivo após começar com deflação de 0,6% e manter essa tendência até abril (0%), quando finalmente saiu do negativo.
Já em maio, a taxa começou a remontar ligeiramente, ao ritmo de 0,3% e 0,2% até julho antes de voltar a descer para 0,1% em agosto e voltar ao vermelho em setembro (0,1%).
Por componentes, a taxa de inflação de alimentos, bebidas alcoólicas e tabaco teve sua maior alta em dezembro, 1,2%.
Foi seguido pelos serviços, que ficaram em 1,1% em dezembro, e os de bens industriais não energéticos permaneceram em 0,5% em dezembro.
Já os preços de energia experimentaram uma taxa negativa de 5,9%, menos que os 7,3% registrados em novembro, no entanto.
O BCE, em suas últimas projeções de dezembro, estimou uma inflação de 0,1% em 2015.
A inflação baixa reflete a intensificação das pressões para baixo derivadas dos preços da energia, relacionados à queda mais recente dos preços do petróleo, segundo a entidade dirigida por Mario Draghi.
A entidade monetária da zona do euro prevê que a inflação chegará a 1% em 2016 e 1,6% em 2017.
Draghi assegurou que a instituição fará tudo o que deve para que a inflação suba o mais rápido possível, mas ainda não conseguiu aumentar a taxa de maneira considerável.
O BCE comprou desde março 60 bilhões de euros (R$ 30 bilhões) mensais de dívida pública e privada, programa que está previsto para vigorar até setembro de 2016.
Em dezembro prolongou o programa de estímulos até março de 2017, mas não aumentou o volume mensal de compra.
O BCE comprará agora também dívida de governos regionais e locais da zona do euro.
O Conselho do BCE decidiu ainda elevar a taxa de juros de depósito, que remunera o dinheiro dos bancos a um dia, em 10 pontos básicos, até -0,3%.
A entidade terá no próximo dia 13 uma reunião de política não-monetária em Frankfurt e dia 21 o conselho de governo entrará nessa matéria, segundo o calendário do BCE.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.