Fraqueza dos emergentes lastrará recuperação mundial, afirma Banco Mundial
Washington, 6 jan (EFE).- A fraqueza dos mercados emergentes, especialmente na Ásia e na América Latina, lastrará a recuperação mundial, que, mesmo assim, passará de 2,4% em 2015 para 2,9% este ano, segundo o relatório de Perspectivas Econômicas do Banco Mundial (BM).
"O frouxo crescimento dos principais mercados emergentes afetará fortemente o crescimento mundial em 2016, mas a atividade econômica terá uma subida moderada", informou o BM após a apresentação do relatório.
Em seu conjunto, as economias emergentes passarão do crescimento de 4,3% estimado para este ano para 4,8%, mas os gigantes asiáticos não poderão manter o ritmo de crescimento dos últimos anos.
A região da Ásia-Pacífico manterá seu crescimento moderado e espera- e que encerre 2016 com um avanço de seu Produto Interno Bruto (PIB) de 6,3%, um décimo abaixo do que registrou em 2015.
Entre os riscos, o BM destaca a possibilidade de "uma desaceleração mais rápida que a prevista na China, a possibilidade de novas turbulências nos mercados financeiros e um abrupto endurecimento das condições de financiamento".
A América Latina será a região emergente com um crescimento mais frustrante, com uma atividade econômica que permanecerá sem mudanças significativas em 2016, após ter se contraído 0,9% em 2015.
Segundo o relatório, "a América do Sul não voltará a crescer até 2017, quando as maiores economias da sub-região adotarem gradualmente políticas dirigidas a corrigir os desequilíbrios macroeconômicos e restaurar a confiança de empresários e consumidores".
O Brasil, principal economia latino-americana, se contrairá 2,5% em 2016; o México crescerá 2,8%, um nível que espera-se que mantenha até 2018, enquanto a Argentina deve subir gradualmente ao passar de 0,7% em 2016 para 3% em 2018.
"A região da América Latina e Caribe enfrenta o risco de instabilidade financeira e de diminuição dos fluxos de capital, aviado pelo aumento das taxas de juros nos Estados Unidos e um maior grau de aversão dos investidores ao risco", indica o relatório.
Em relação aos Estados Unidos, o relatório espera uma subida do crescimento de dois décimos até 2,7% em 2016, um ritmo que espera que seja mantido até 2018.
Além disso, o BM espera que a zona do euro cresça 2,7% em 2016, acima do 2,5% do ano que acaba de terminar.
"Os países em desenvolvimento devem concentrar-se em fomentar sua capacidade de recuperação perante uma situação econômica mais débil e em proteger os mais vulneráveis", afirmou em comunicado o presidente do BM, Jim Yong Kim.
"O frouxo crescimento dos principais mercados emergentes afetará fortemente o crescimento mundial em 2016, mas a atividade econômica terá uma subida moderada", informou o BM após a apresentação do relatório.
Em seu conjunto, as economias emergentes passarão do crescimento de 4,3% estimado para este ano para 4,8%, mas os gigantes asiáticos não poderão manter o ritmo de crescimento dos últimos anos.
A região da Ásia-Pacífico manterá seu crescimento moderado e espera- e que encerre 2016 com um avanço de seu Produto Interno Bruto (PIB) de 6,3%, um décimo abaixo do que registrou em 2015.
Entre os riscos, o BM destaca a possibilidade de "uma desaceleração mais rápida que a prevista na China, a possibilidade de novas turbulências nos mercados financeiros e um abrupto endurecimento das condições de financiamento".
A América Latina será a região emergente com um crescimento mais frustrante, com uma atividade econômica que permanecerá sem mudanças significativas em 2016, após ter se contraído 0,9% em 2015.
Segundo o relatório, "a América do Sul não voltará a crescer até 2017, quando as maiores economias da sub-região adotarem gradualmente políticas dirigidas a corrigir os desequilíbrios macroeconômicos e restaurar a confiança de empresários e consumidores".
O Brasil, principal economia latino-americana, se contrairá 2,5% em 2016; o México crescerá 2,8%, um nível que espera-se que mantenha até 2018, enquanto a Argentina deve subir gradualmente ao passar de 0,7% em 2016 para 3% em 2018.
"A região da América Latina e Caribe enfrenta o risco de instabilidade financeira e de diminuição dos fluxos de capital, aviado pelo aumento das taxas de juros nos Estados Unidos e um maior grau de aversão dos investidores ao risco", indica o relatório.
Em relação aos Estados Unidos, o relatório espera uma subida do crescimento de dois décimos até 2,7% em 2016, um ritmo que espera que seja mantido até 2018.
Além disso, o BM espera que a zona do euro cresça 2,7% em 2016, acima do 2,5% do ano que acaba de terminar.
"Os países em desenvolvimento devem concentrar-se em fomentar sua capacidade de recuperação perante uma situação econômica mais débil e em proteger os mais vulneráveis", afirmou em comunicado o presidente do BM, Jim Yong Kim.
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