"Tecnologia saudável" é destaque da CES 2016 em Las Vegas
Teresa Bouza.
Las Vegas (EUA), 7 jan (EFE).- Mais de 500 empresas exibem nesta semana na edição 2016 da feira de tecnologia CES, em Las Vegas, dispositivos para o cuidado com a saúde que incluem desde o primeiro sutiã digital até aplicativos que escaneiam alimentos e determinam seu valor nutricional.
Saúde e bem-estar é um dos temas principais desta que é a maior feira de tecnologia de consumo do mundo e será realizada até sábado, contando com a presença de 3.600 empresas e mais de 150.000 participantes de 150 países.
Segundo a Associação de Tecnologia de Consumo dos Estados Unidos (CTA), uma a cada dez residências no país tem um dispositivo para medição de atividade física, quase o dobro de um ano atrás.
Os números preliminares da organização antecipam um aumento de 21% nas vendas desse tipo de dispositivos no ano passado, para 20,3 milhões de unidades, com volume de negócios de US$ 1,8 bilhão nessa categoria nos EUA só em 2015.
Especialistas como Daniel Kraft, que dirige o departamento de Medicina e Neurociência da Universidade Singularity, na Califórnia, consideram que a tendência mais interessante no campo da saúde é a convergência dos dispositivos móveis com informações que dão mais poder de decisão aos pacientes.
Kraft afirmou em entrevista à Agência Efe que essa tendência deve se intensificar e tornará possível combinar dispositivos móveis com sensores e análise de dados para transformar o usuário em "dono de sua própria saúde, no gestor de sua saúde".
Entre os anúncios que apontam para essa direção está o feito ontem pela IBM sobre sua aliança com a empresa de materiais esportivos Under Armour no desenvolvimento de um aplicativo para ajudar a diagnosticar, com horas de antecedência, possíveis episódios de hipoglicemia em pessoas diabéticas.
O programa compila dados das bombas de insulina Medtronic e as combina com informações sobre a atividade física e dieta dos usuários para fazer previsões sobre possíveis episódios de hipoglicemia.
A feira em Las Vegas exibe também o primeiro sutiã inteligente, OMsignal, que começará a ser vendido nos próximos meses por US$ 149 e contém sensores que se conectam a um aplicativo e coletam dados sobre o ritmo cardíaco, a respiração e as calorias consumidas durante uma sessão de exercícios físicos.
O Diet Sensor, outro aplicativos que teve grande repercussão, permite, após sua conexão com um dispositivo que escaneia alimentos, determinar seu valor nutricional e calorias.
Empresas de produtos cosméticos como a L'Oréal se somaram também à revolução digital com um adesivo flexível com sensores ligados a um aplicativo e que indica se as radiações ultravioletas são perigosas.
Las Vegas (EUA), 7 jan (EFE).- Mais de 500 empresas exibem nesta semana na edição 2016 da feira de tecnologia CES, em Las Vegas, dispositivos para o cuidado com a saúde que incluem desde o primeiro sutiã digital até aplicativos que escaneiam alimentos e determinam seu valor nutricional.
Saúde e bem-estar é um dos temas principais desta que é a maior feira de tecnologia de consumo do mundo e será realizada até sábado, contando com a presença de 3.600 empresas e mais de 150.000 participantes de 150 países.
Segundo a Associação de Tecnologia de Consumo dos Estados Unidos (CTA), uma a cada dez residências no país tem um dispositivo para medição de atividade física, quase o dobro de um ano atrás.
Os números preliminares da organização antecipam um aumento de 21% nas vendas desse tipo de dispositivos no ano passado, para 20,3 milhões de unidades, com volume de negócios de US$ 1,8 bilhão nessa categoria nos EUA só em 2015.
Especialistas como Daniel Kraft, que dirige o departamento de Medicina e Neurociência da Universidade Singularity, na Califórnia, consideram que a tendência mais interessante no campo da saúde é a convergência dos dispositivos móveis com informações que dão mais poder de decisão aos pacientes.
Kraft afirmou em entrevista à Agência Efe que essa tendência deve se intensificar e tornará possível combinar dispositivos móveis com sensores e análise de dados para transformar o usuário em "dono de sua própria saúde, no gestor de sua saúde".
Entre os anúncios que apontam para essa direção está o feito ontem pela IBM sobre sua aliança com a empresa de materiais esportivos Under Armour no desenvolvimento de um aplicativo para ajudar a diagnosticar, com horas de antecedência, possíveis episódios de hipoglicemia em pessoas diabéticas.
O programa compila dados das bombas de insulina Medtronic e as combina com informações sobre a atividade física e dieta dos usuários para fazer previsões sobre possíveis episódios de hipoglicemia.
A feira em Las Vegas exibe também o primeiro sutiã inteligente, OMsignal, que começará a ser vendido nos próximos meses por US$ 149 e contém sensores que se conectam a um aplicativo e coletam dados sobre o ritmo cardíaco, a respiração e as calorias consumidas durante uma sessão de exercícios físicos.
O Diet Sensor, outro aplicativos que teve grande repercussão, permite, após sua conexão com um dispositivo que escaneia alimentos, determinar seu valor nutricional e calorias.
Empresas de produtos cosméticos como a L'Oréal se somaram também à revolução digital com um adesivo flexível com sensores ligados a um aplicativo e que indica se as radiações ultravioletas são perigosas.
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