Macri espera alcançar "acordo razoável" com fundos especulativos
Buenos Aires, 12 jan (EFE).- O presidente da Argentina, Mauricio Macri, afirmou nesta terça-feira que espera alcançar um "acordo razoável" com os fundos que processaram à Argentina nos Estados Unidos e obtiveram uma decisão favorável para cobrar pela dívida em moratória, com os quais começarão amanhã conversas em Nova York.
"É muito importante que possamos resolver os problemas do passado. Queremos que haja uma mudança na visão, queremos deixar de ser o país catalogado como inadimplente", disse Macri em entrevista coletiva na Casa Rosada.
O presidente argentino informou que solicitou ao mediador designado pela Justiça americana, Daniel Pollack, que interceda "para que a Argentina tenha um acordo razoável" que lhe permita deixar a dívida para trás.
"É algo que não nos deixa crescer e que, quando estiver resolvido, vai trazer mais energia e mais financiamento", acrescentou o presidente na véspera do começo das conversas com os fundos, para o que viajará para Nova York o secretário de Finanças argentino, Luis Caputo.
Caputo teve um primeiro encontro em dezembro do ano passado com Pollack, onde se fixou para janeiro o começo das negociações formais entre o novo Executivo e os representantes dos fundos querelantes, detentores de bônus argentinos não sujeitos às reestruturações que seguiram à moratória argentina de 2001.
Mais de 90% dos credores da dívida afetada pelo "default" aceitou permutá-la nas reestruturações de 2005 e 2010, propostas pelos governos de Néstor Kirchner e Cristina Kirchner.
O juiz nova-iorquino Thomas Griesa ditou uma decisão favorável aos querelantes, que está fixada definitivamente desde meados de 2014 e obriga a Argentina a pagar-lhes US$ 1,3 bilhão mais juros, ao que se negou o governo argentino anterior.
Em resposta a essa recusa, Griesa congelou os pagamentos da Argentina aos detentores de bônus reestruturados até que não se regularize a situação com os fundos litigantes, pois considerou que ambos têm o mesmo direito a receber.
Como consequência desta medida judicial, a Argentina entrou em uma "moratória seletiva", que é atualmente o principal impedimento do país para acessar os mercados internacionais de crédito.
"É muito importante que possamos resolver os problemas do passado. Queremos que haja uma mudança na visão, queremos deixar de ser o país catalogado como inadimplente", disse Macri em entrevista coletiva na Casa Rosada.
O presidente argentino informou que solicitou ao mediador designado pela Justiça americana, Daniel Pollack, que interceda "para que a Argentina tenha um acordo razoável" que lhe permita deixar a dívida para trás.
"É algo que não nos deixa crescer e que, quando estiver resolvido, vai trazer mais energia e mais financiamento", acrescentou o presidente na véspera do começo das conversas com os fundos, para o que viajará para Nova York o secretário de Finanças argentino, Luis Caputo.
Caputo teve um primeiro encontro em dezembro do ano passado com Pollack, onde se fixou para janeiro o começo das negociações formais entre o novo Executivo e os representantes dos fundos querelantes, detentores de bônus argentinos não sujeitos às reestruturações que seguiram à moratória argentina de 2001.
Mais de 90% dos credores da dívida afetada pelo "default" aceitou permutá-la nas reestruturações de 2005 e 2010, propostas pelos governos de Néstor Kirchner e Cristina Kirchner.
O juiz nova-iorquino Thomas Griesa ditou uma decisão favorável aos querelantes, que está fixada definitivamente desde meados de 2014 e obriga a Argentina a pagar-lhes US$ 1,3 bilhão mais juros, ao que se negou o governo argentino anterior.
Em resposta a essa recusa, Griesa congelou os pagamentos da Argentina aos detentores de bônus reestruturados até que não se regularize a situação com os fundos litigantes, pois considerou que ambos têm o mesmo direito a receber.
Como consequência desta medida judicial, a Argentina entrou em uma "moratória seletiva", que é atualmente o principal impedimento do país para acessar os mercados internacionais de crédito.
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