Renault diz que não há indícios de manipulação em seus veículos após testes
Paris, 14 jan (EFE).- A montadora francesa Renault afirmou nesta quinta-feira (14) que não há provas da "presença de um programa de manipulação" em seus veículos, após os primeiros testes realizados pela direção de Energia e Clima, dependente do Ministério de Ecologia e Energia.
Ao mesmo tempo, a Renault confirmou em comunicado que a direção geral da Concorrência, o Consumo e a Repressão da Fraude (DGCCRF) revistou sua sede social e seus centros de Lardy e de Guyancort para "dar andamento a um complemento de investigação que permita validar definitivamente os primeiros elementos de análise" da comissão técnica independente.
O comunicado é a primeira reação da Renault após seu desabamento na Bolsa de Paris, entre suspeitas de uma possível fraude em suas emissões poluentes similar à da Volkswagen.
"A direção geral da Energia e do Clima, em nome do Ministério de Ecologia e Energia, interlocutor da comissão técnica independente, considera que o processo em andamento não evidência a presença de um programa de manipulação nos veículos Renault", disse a companhia, que o classifica de "boa notícia".
De acordo com essa mesma nota, a UTAC (União Técnica do Automóvel, a Motocicleta e a Bicicleta) "realiza teste atualmente em cem veículos em circulação, entre eles 25 Renault", e, no final de 2015, "11 veículos tinham sido testados, entre eles quatro Renault".
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