Banco Central decide manter taxa de juros em 14,25% ao ano
Rio de Janeiro, 20 jan (EFE).- O Banco Central (BC) decidiu manter nesta quarta-feira a taxa básica de juros do país em 14,25% para tentar evitar que a desaceleração da economia se agrave ainda mais, contrariando as previsões iniciais do mercado, que projetava uma alta entre 0,25 e 0,50 ponto percentual.
A decisão, tomada por 6 votos a 2, do Comitê de Política Monetária (Copom) levou em conta "a elevação das incertezas domésticas e, principalmente, externas, além das perspectivas da inflação", segundo um comunicado divulgado pelo BC.
Foi a quarta vez consecutiva que a instituição optou por manter a taxa Selic em 14,25%, em seu maior nível em nove anos, nas reuniões periódicas do Copom, que ocorrem a cada 45 dias.
O mercado esperava uma alta de até 0,50 ponto percentual do índice para conter o avanço da inflação no país, mas mudou de opinião depois de nota divulgada pelo presidente do BC, Alexandre Tombini, ontem, comentando as novas perspectivas do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre o crescimento da economia.
O presidente do BC afirmou que considerava como "significativas" as projeções do FMI, que divulgou novo relatório que prevê que o PIB brasileiro sofrerá uma contração de 3,5% em 2016.
Na visão dos analistas, que criticaram a ação de Tombini às vésperas da reunião do Copom, o comunicado foi um recado de que o BC acompanharia a visão do governo, que avalia ser melhor manter os juros inalterados para não provocar uma desaceleração econômica ainda maior.
Em 2015, a economia brasileira registrou uma retração de 3,71%, de acordo cálculos de analistas privados consultados pelo Banco Central, o que representa a maior queda nos últimos 25 anos. Já a inflação ficou em 10,67% no ano passado.
As mesmas previsões, divulgadas semanalmente no Boletim Focus, destacam que o país terá mais um ano no vermelho, com uma queda do PIB de 2,99%.
A decisão, tomada por 6 votos a 2, do Comitê de Política Monetária (Copom) levou em conta "a elevação das incertezas domésticas e, principalmente, externas, além das perspectivas da inflação", segundo um comunicado divulgado pelo BC.
Foi a quarta vez consecutiva que a instituição optou por manter a taxa Selic em 14,25%, em seu maior nível em nove anos, nas reuniões periódicas do Copom, que ocorrem a cada 45 dias.
O mercado esperava uma alta de até 0,50 ponto percentual do índice para conter o avanço da inflação no país, mas mudou de opinião depois de nota divulgada pelo presidente do BC, Alexandre Tombini, ontem, comentando as novas perspectivas do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre o crescimento da economia.
O presidente do BC afirmou que considerava como "significativas" as projeções do FMI, que divulgou novo relatório que prevê que o PIB brasileiro sofrerá uma contração de 3,5% em 2016.
Na visão dos analistas, que criticaram a ação de Tombini às vésperas da reunião do Copom, o comunicado foi um recado de que o BC acompanharia a visão do governo, que avalia ser melhor manter os juros inalterados para não provocar uma desaceleração econômica ainda maior.
Em 2015, a economia brasileira registrou uma retração de 3,71%, de acordo cálculos de analistas privados consultados pelo Banco Central, o que representa a maior queda nos últimos 25 anos. Já a inflação ficou em 10,67% no ano passado.
As mesmas previsões, divulgadas semanalmente no Boletim Focus, destacam que o país terá mais um ano no vermelho, com uma queda do PIB de 2,99%.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.