Argentina explora com países vizinhos criação de marca para favorecer turismo
Madri, 21 jan (EFE).- A Argentina explora com países da América do Sul como criar pacotes turísticos conjuntos que, a partir de uma "marca", beneficiem a chegada de estrangeiros, especialmente procedentes de países distantes, como a China.
O ministro argentino de Turismo, Gustavo Santos, explicou nesta quinta-feira esse projeto em uma Tribuna organizada pela Agência EFE e Casa da América por ocasião de sua visita a Madri para participar da Feira Internacional de Turismo (Fitur).
"Há um interesse pela América do Sul como marca", disse o ministro, que mencionou rotas como o Caminho Inca e as missões jesuíticas como exemplo de lugares que compartilham vários países.
Em posteriores declarações à Agência Efe, Santos apontou que em algumas ocasiões na América do Sul "os limites são confundidos" e que existem similitudes entre o gaúcho argentino e o brasileiro, entre zonas do norte da Argentina e Bolívia e entre a Patagônia argentina e o sul do Chile, por exemplo.
O ministro argentino, que está no cargo desde dezembro, quando Mauricio Macri assumiu como presidente, se reunirá em Madri com seu colega brasileiro para analisar essas perspectivas de parceria.
O turismo representa na Argentina cerca de 7% do Produto Interno Bruto e atualmente 70% dos visitantes são procedentes da América do Sul, enquanto os restantes são americanos, europeus e asiáticos.
No caso dos asiáticos são poucos, mas com grande potencial de crescimento.
Para muitas localidades argentina, o turismo é o único meio de subsistência.
"É turismo ou morte", afirmou Santos, que viajou para Madri com responsáveis de turismo de várias províncias.
A ideia é "oferecer um continente" com Buenos Aires como porta de entrada e com atrativos como o Parque das Geleiras, Iguaçu, Los Andes, Bariloche, Patagônia e o litoral.
O tango, a gastronomia, a cultura e a natureza são eixos de uma oferta que a Argentina quer consolidar e aumentar para que sirva de motor de crescimento econômico.
Um dos projetos mais importantes é a criação na província de Corrientes de um parque natural com 700 mil hectares que, de acordo com Santos, será o maior foco de biodiversidade do mundo.
Com relação à segurança jurídica que a nova Argentina oferece aos investidores, Santos recalcou que é "um mercado seguro" e ressaltou a condição de engenheiro de Macri para assegurar que há projetos de infraestruturas, porque "sem conectividade não há turismo".
As províncias argentinas pediram à Aerolíneas Argentinas que recupere os chamados "cupons", que consiste em um modelo de voos internos baratos para favorecer a interconexão e o movimento de visitantes.
O ministro argentino de Turismo, Gustavo Santos, explicou nesta quinta-feira esse projeto em uma Tribuna organizada pela Agência EFE e Casa da América por ocasião de sua visita a Madri para participar da Feira Internacional de Turismo (Fitur).
"Há um interesse pela América do Sul como marca", disse o ministro, que mencionou rotas como o Caminho Inca e as missões jesuíticas como exemplo de lugares que compartilham vários países.
Em posteriores declarações à Agência Efe, Santos apontou que em algumas ocasiões na América do Sul "os limites são confundidos" e que existem similitudes entre o gaúcho argentino e o brasileiro, entre zonas do norte da Argentina e Bolívia e entre a Patagônia argentina e o sul do Chile, por exemplo.
O ministro argentino, que está no cargo desde dezembro, quando Mauricio Macri assumiu como presidente, se reunirá em Madri com seu colega brasileiro para analisar essas perspectivas de parceria.
O turismo representa na Argentina cerca de 7% do Produto Interno Bruto e atualmente 70% dos visitantes são procedentes da América do Sul, enquanto os restantes são americanos, europeus e asiáticos.
No caso dos asiáticos são poucos, mas com grande potencial de crescimento.
Para muitas localidades argentina, o turismo é o único meio de subsistência.
"É turismo ou morte", afirmou Santos, que viajou para Madri com responsáveis de turismo de várias províncias.
A ideia é "oferecer um continente" com Buenos Aires como porta de entrada e com atrativos como o Parque das Geleiras, Iguaçu, Los Andes, Bariloche, Patagônia e o litoral.
O tango, a gastronomia, a cultura e a natureza são eixos de uma oferta que a Argentina quer consolidar e aumentar para que sirva de motor de crescimento econômico.
Um dos projetos mais importantes é a criação na província de Corrientes de um parque natural com 700 mil hectares que, de acordo com Santos, será o maior foco de biodiversidade do mundo.
Com relação à segurança jurídica que a nova Argentina oferece aos investidores, Santos recalcou que é "um mercado seguro" e ressaltou a condição de engenheiro de Macri para assegurar que há projetos de infraestruturas, porque "sem conectividade não há turismo".
As províncias argentinas pediram à Aerolíneas Argentinas que recupere os chamados "cupons", que consiste em um modelo de voos internos baratos para favorecer a interconexão e o movimento de visitantes.
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