Presidente de estatal saudita diz que preço do petróleo subirá em 2016
Davos (Suíça), 21 jan (EFE).- Khalid al Falih, presidente da Saudi Aramco, companhia petrolífera estatal da Arábia Saudita, disse nesta quinta-feira no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, que os preços do petróleo deverão subir neste ano, após forte queda sofrida em 2015.
Em debate sobre novas necessidades energéticas, Al Falih afirmou que o preço do petróleo "chegou ao fundo do poço" e que, por isso, é "inevitável" que passe por períodos de alta novamente.
Para o presidente da companhia estatal saudita, foi "surpreendente" a repercussão negativa da queda brusca, mas ele também admitiu que o valor, de mais de US$ 100 o barril, era excessivamente alto.
Atualmente, o preço do petróleo gira em torno de US$ 30 o barril, embora o preço estipulado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), da qual a Arábia Saudita faz parte e que é calculado pela média de 12 tipos diferentes da matéria-prima, foi estipulado nesta segunda-feira em US$ 23,85.
A política de membros da Opep de produzir petróleo acima da demanda para afundar os preços e prejudicar concorrentes causou divisão dentro do próprio bloco. Nigéria e Venezuela, por exemplo, se movimentaram para conseguir aumento do valor.
A Arábia Saudita é uma das líderes do movimento para defender a posição no mercado frente a outros produtores de petróleo caro, como o de xisto dos Estados Unidos. Al Falih, apesar da previsão feita de que o valor do produto subirá, não mostrou preocupação quanto ao longo período de queda.
"Se os preços seguirem em baixa, podemos resistir durante muito tempo. Não esperamos isso, mas estamos preparados", alegou o presidente da estatal.
Em debate sobre novas necessidades energéticas, Al Falih afirmou que o preço do petróleo "chegou ao fundo do poço" e que, por isso, é "inevitável" que passe por períodos de alta novamente.
Para o presidente da companhia estatal saudita, foi "surpreendente" a repercussão negativa da queda brusca, mas ele também admitiu que o valor, de mais de US$ 100 o barril, era excessivamente alto.
Atualmente, o preço do petróleo gira em torno de US$ 30 o barril, embora o preço estipulado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), da qual a Arábia Saudita faz parte e que é calculado pela média de 12 tipos diferentes da matéria-prima, foi estipulado nesta segunda-feira em US$ 23,85.
A política de membros da Opep de produzir petróleo acima da demanda para afundar os preços e prejudicar concorrentes causou divisão dentro do próprio bloco. Nigéria e Venezuela, por exemplo, se movimentaram para conseguir aumento do valor.
A Arábia Saudita é uma das líderes do movimento para defender a posição no mercado frente a outros produtores de petróleo caro, como o de xisto dos Estados Unidos. Al Falih, apesar da previsão feita de que o valor do produto subirá, não mostrou preocupação quanto ao longo período de queda.
"Se os preços seguirem em baixa, podemos resistir durante muito tempo. Não esperamos isso, mas estamos preparados", alegou o presidente da estatal.
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