Bolsa de Milão suspende cotação de 5 bancos italianos
Roma, 28 jan (EFE).- A Bolsa de Valores de Milão suspendeu nesta quinta-feira a cotação das ações de cinco bancos italianos, dois dias depois que a Itália fechou um acordo com Bruxelas para a criação de um mecanismo que ajude os bancos do país contra o grande volume de empréstimos ruins que acumulam.
As ações do Banco Monte Paschi Siena tiveram sua cotação suspensa quando caíam 4,99%, enquanto as do Banco Popolare Emilia Romagna quando perdiam 4,95%.
Os títulos do Banco Popolare Milano perdiam 5,55% quando sofreu a paralisação de suas cotações, e os do Unicredit foi pelo menos caminho quando caíam 5,15%, assim como os do Ubi Banco, cotados a 5,25% em baixa.
Roma e Bruxelas chegaram recentemente a um acordo para a criação de um mecanismo que ajudará a reduzir os empréstimos ruins acumulados pelos bancos italianos, que segundo a agência de qualificação Fitch chegam a 200 bilhões de euros.
Embora ainda falte acertar os detalhes, a ideia principal é que a Itália não disporá de um "banco podre" único como tem a Espanha, mas haverá entidades separadas e administradas individualmente, às quais os bancos poderão entregar seus empréstimos de duvidosa cobrança.
Os bancos italianos estão sofrendo quedas há dias, depois que o Banco Central Europeu (BCE) solicitou a algumas entidades uma série de relatórios sobre os créditos de risco que possuem.
Em seu papel de supervisor bancário europeu, o BCE garantiu que se tratava de um procedimento "rotineiro", mas a decisão gerou desconfiança nos investidores e está provocando uma drástica queda das ações das entidades em Milão.
As ações do Banco Monte Paschi Siena tiveram sua cotação suspensa quando caíam 4,99%, enquanto as do Banco Popolare Emilia Romagna quando perdiam 4,95%.
Os títulos do Banco Popolare Milano perdiam 5,55% quando sofreu a paralisação de suas cotações, e os do Unicredit foi pelo menos caminho quando caíam 5,15%, assim como os do Ubi Banco, cotados a 5,25% em baixa.
Roma e Bruxelas chegaram recentemente a um acordo para a criação de um mecanismo que ajudará a reduzir os empréstimos ruins acumulados pelos bancos italianos, que segundo a agência de qualificação Fitch chegam a 200 bilhões de euros.
Embora ainda falte acertar os detalhes, a ideia principal é que a Itália não disporá de um "banco podre" único como tem a Espanha, mas haverá entidades separadas e administradas individualmente, às quais os bancos poderão entregar seus empréstimos de duvidosa cobrança.
Os bancos italianos estão sofrendo quedas há dias, depois que o Banco Central Europeu (BCE) solicitou a algumas entidades uma série de relatórios sobre os créditos de risco que possuem.
Em seu papel de supervisor bancário europeu, o BCE garantiu que se tratava de um procedimento "rotineiro", mas a decisão gerou desconfiança nos investidores e está provocando uma drástica queda das ações das entidades em Milão.
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