Dirigente da Opep aposta em congelar produção de petróleo para superar crise
Houston (EUA), 22 fev (EFE).- O secretário-geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), Abdallah Salem el Badri, defendeu nesta segunda-feira o congelamento da produção de petróleo para fazer frente à queda acumulada dos preços.
Badri aderiu assim a estratégia de Venezuela, Catar, Arábia Saudita e Rússia - os três primeiros, membros da Opep - que recentemente alcançaram um acordo para congelar a produção nos níveis de janeiro de 2016 se outros países acompanharem a medida.
Irã e Iraque também se mostraram dispostos a abraçar essa estratégia.
"Este seria um primeiro passo", disse Badri durante a conferência energética internacional IHS Ceraweek, realizada anualmente em Houston, nos Estados Unidos.
Segundo o secretário-geral do cartel, a estratégia deveria prolongar-se durante três ou quatro meses, para avaliar então seu efeito e implementar novas medidas que não detalhou.
"Se isto funcionar, talvez no futuro possamos concordar em novos passos", declarou Badri, que ocupou diversos cargos na Líbia de Muammar Kadafi entre 1983 e 2006, entre eles ministro de Petróleos e de Energia.
O secretário-geral da organização que controla 40% da produção mundial se mostrou esperançoso em que, com um acordo entre potências, os preços voltem a subir em 2017, embora tenha reconhecido que a situação é "preocupante".
Com esse objetivo, Badri destacou que a colaboração dos países que não fazem parte da Opep e, especialmente, dos Estados Unidos, é necessária.
Badri aderiu assim a estratégia de Venezuela, Catar, Arábia Saudita e Rússia - os três primeiros, membros da Opep - que recentemente alcançaram um acordo para congelar a produção nos níveis de janeiro de 2016 se outros países acompanharem a medida.
Irã e Iraque também se mostraram dispostos a abraçar essa estratégia.
"Este seria um primeiro passo", disse Badri durante a conferência energética internacional IHS Ceraweek, realizada anualmente em Houston, nos Estados Unidos.
Segundo o secretário-geral do cartel, a estratégia deveria prolongar-se durante três ou quatro meses, para avaliar então seu efeito e implementar novas medidas que não detalhou.
"Se isto funcionar, talvez no futuro possamos concordar em novos passos", declarou Badri, que ocupou diversos cargos na Líbia de Muammar Kadafi entre 1983 e 2006, entre eles ministro de Petróleos e de Energia.
O secretário-geral da organização que controla 40% da produção mundial se mostrou esperançoso em que, com um acordo entre potências, os preços voltem a subir em 2017, embora tenha reconhecido que a situação é "preocupante".
Com esse objetivo, Badri destacou que a colaboração dos países que não fazem parte da Opep e, especialmente, dos Estados Unidos, é necessária.
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