Arábia Saudita adverte que não reduzirá produção de petróleo
Austin (EUA), 23 fev (EFE).- O ministro de Petróleo da Arábia Saudita, Ali Al Naimi, advertiu nesta terça-feira que seu país não reduzirá a produção de petróleo e que o mercado deverá se adaptar a seus preços baixos de agora em adiante.
"Reduzir a produção de baixo custo - como a da Arábia Saudita - para subsidiar provisões mais caras só atrasaria um ajuste inevitável nos preços", disse Al Naimi durante a conferência energética internacional IHS Ceraweek, que acontece anualmente em Houston, nos Estados Unidos.
Sem citá-los diretamente, Al Naimi se referiu assim às jazidas não convencionais que são abundantes nos Estados Unidos e que requerem técnicas caras - como a fratura hidráulica ou "fracking"- para extrair o petróleo.
"Os produtores destes barris de alto custo devem encontrar uma maneira de reduzir suas despesas, conseguir dinheiro emprestado ou simplesmente liquidar o negócio", sugeriu Al Naimi ao admitir que "soa duro, mas é a forma mais eficiente de equilibrar os mercados".
O ministro fez alusão direta, agora sim, à exploração de jazidas no Ártico, Canadá, Venezuela e em águas profundas.
Apesar dessas sugestões, Al Naimi garantiu que seu país "não declarou uma guerra" ao petróleo extraído de jazidas não convencionais e que os preços são fixados "pelo mercado".
Na semana passada, a Arábia Saudita chegou a um pré-acordo com Catar, Rússia e Venezuela para congelar a produção e conter a queda do preço do barril, que no dia 11 de fevereiro chegou a US$ 26, o mais baixo em quase 13 anos.
Estes países implementarão a medida caso a maioria de produtores a aprovem.
"Congelar é o início de um processo. Se fizermos com que os principais produtores aceitem não aumentar o balanço atual, o mais provável é que o grande estoque que temos agora diminua. Mas vai levar tempo", acrescentou Al Naimi.
Ontem, também na conferência IHS Ceraweek, o secretário-geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), Abdallah Salem el Badri, defendeu a mesma estratégia.
"Reduzir a produção de baixo custo - como a da Arábia Saudita - para subsidiar provisões mais caras só atrasaria um ajuste inevitável nos preços", disse Al Naimi durante a conferência energética internacional IHS Ceraweek, que acontece anualmente em Houston, nos Estados Unidos.
Sem citá-los diretamente, Al Naimi se referiu assim às jazidas não convencionais que são abundantes nos Estados Unidos e que requerem técnicas caras - como a fratura hidráulica ou "fracking"- para extrair o petróleo.
"Os produtores destes barris de alto custo devem encontrar uma maneira de reduzir suas despesas, conseguir dinheiro emprestado ou simplesmente liquidar o negócio", sugeriu Al Naimi ao admitir que "soa duro, mas é a forma mais eficiente de equilibrar os mercados".
O ministro fez alusão direta, agora sim, à exploração de jazidas no Ártico, Canadá, Venezuela e em águas profundas.
Apesar dessas sugestões, Al Naimi garantiu que seu país "não declarou uma guerra" ao petróleo extraído de jazidas não convencionais e que os preços são fixados "pelo mercado".
Na semana passada, a Arábia Saudita chegou a um pré-acordo com Catar, Rússia e Venezuela para congelar a produção e conter a queda do preço do barril, que no dia 11 de fevereiro chegou a US$ 26, o mais baixo em quase 13 anos.
Estes países implementarão a medida caso a maioria de produtores a aprovem.
"Congelar é o início de um processo. Se fizermos com que os principais produtores aceitem não aumentar o balanço atual, o mais provável é que o grande estoque que temos agora diminua. Mas vai levar tempo", acrescentou Al Naimi.
Ontem, também na conferência IHS Ceraweek, o secretário-geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), Abdallah Salem el Badri, defendeu a mesma estratégia.
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